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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

Memória
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Memória
Apesar de tudo, é Carnaval
Ademir Medici
08/02/2018 | 07:00
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“O primeiro baile carnavalesco de que se tem notícia teria sido realizado em 1840. Local: Hotel Itália, no Rio de Janeiro. Os bailes eram animados pelas polcas, valsas, maxixes e toadas sertanejas. As músicas eram só executadas. Não tinham letras. Modinhas e marchinhas vieram muito tempo depois.”

Cf. Milton Parron, projeto Memória, Band 2018.

Transforma-se, lentamente, o Carnaval do Grande ABC. No lugar dos desfiles oficiais, a saída espontânea de blocos, a exemplo da explosão do gênero verificada este ano em São Paulo – como se o País passasse por uma fase maravilhosa. De qualquer modo, não se pode falar que os desfiles de rua das escolas de samba deixarão de ocorrer.

Quem pensa assim é Rubens Ferreira Soares. Andreense. Nascido na Rua Senador Flaquer, na Pró-Mater, 54 anos, <CF160>Rubão</CF> é o convidado desta semana do programa Memória do DGABC TV. Entra no ar nesta manhã de quinta-feira. Acessem: www.dgabc.com.br.

Rubão lembra que várias escolas de samba de Santo André, São Bernardo e Mauá têm sedes, quadras, afilhados e programas sociais ao longo dos anos. E existem as uniões das escolas de samba.

“Já que as prefeituras tiveram um declínio financeiro e não têm condições de organizar os desfiles, devem as ligas se reunir e encontrar uma forma de, ao longo do ano, reunir recursos para elas próprias fazerem o Carnaval”, declara Rubão ao DOL – Diário On-Line.

Outra ideia defendida por Rubão: que se realize um Carnaval regional, a cada ano numa cidade, a partir de 2019.

LUTO

Rubão é mais boleiro do que carnavalesco. Surge na memória de Santo André ao lembrar a partida de dois carnavalescos no fim do ano passado, mortos com diferença de dias: Dr. Pedro da Uesa e Marquinhos, mestre de bateria, irmão de Rubão.

A partir destas notícias trágicas, que transformaram em luto o Carnaval do Grande ABC deste ano, conhecemos Rubão e sua trajetória de vida. E quantos Rubões mais existem por aí, com ideias e informações que podem e devem contribuir para o desenvolvimento cultural desta região que surpreende sempre.

Fala, Rubão

Marquinhos faleceu no dia 30, um sábado. Dia 1º, a virada do ano. As pessoas celebrando. Em janeiro, pensando no Carnaval de fevereiro, o Marquinhos começava a se assanhar. Daqui a pouco estava na quadra do Seci (Cidade Imaculada), no São Jorge, na Vila Alice. Infelizmente este ano não vai ter desfiles, só o Carnaval espontâneo.

Pedido ao Adriano

Beija Flor de Nilópolis é a madrinha do samba em Cidade São Jorge. Uma história quase esquecida. É impossível que não haja imagens dos momentos em que os carnavalescos do Rio de Janeiro, no começo da década de 1990, vieram a Santo André, foram hospedados no Ginásio Pedro Dell’Antonia, batizaram a quadra da Cidade São Jorge.

Adriano, jovem presidente da Escola de Samba de Cidade São Jorge: compete a você pilotar este projeto de construção de uma memória que não pode morrer. Encontre uma foto daqueles momentos importantes. O samba do seu bairro merece. E a página Memória divulgará.

Agenda do Centro Acadêmico de São Caetano

Ontem foi o aniversário de Ademar Abate. Fez carreira na General Motors, na área de vendas, aposentando-se depois de 31 anos, dos quais 22 vividos em cinco capitais brasileiras. De retorno ao ninho, reside na Vila Barcelona

Ademar Abate

Nascimento: São Caetano, 7-2-1941

Filiação: Genaro Abate e Leonor Gallo Abate

Escolaridade: primário no Senador Flaquer, ginásio e clássico no Coronel Bonifácio de Carvalho, propaganda e relações públicas na Metodista.

Carreira profissional: ao deixar a GM, trabalhou dois anos na formação da concessionária da General Motors em Belém, no Pará.

Movimento estudantil: foi do Centro Acadêmico, no tempo do presidente Fuad Sayar, e do Grêmio Bonifácio de Carvalho.

São Caetano: transformação total. Antigamente, todos se conheciam.

Esposa: Dona Maria Fátima

Filhos: Denis (publicitário), Adrian (engenheiro) e Albert (advogado)

Uma lembrança – A presença em São Caetano de Ronald Golias, no auge da carreira

Diário há 30 anos

Domingo, 7 de fevereiro de 1988 – ano 30, edição 6670

Especial – Criminalidade no Grande ABC: mais vítima do que em duas guerras.

Matadores comuns que espalham o terror.

Justiceiros atuam na favela Pai Herói.

A tímida turma dos Pimentas.

Reportagem: Marco Damy

Cultura & Lazer – Modismos à parte, embalo continua nas discotecas.

Caixa-preta, novo conceito em sala de espetáculos.

Reportagem: Elemar de Souza Cruz

Em 8 de fevereiro de...

1918 – Briga de morte na Estação Rio Grande, hoje Rio Grande da Serra, numa empresa que explora o comércio de lenha: na briga entre dois trabalhadores, é agredido a golpes de foice Affonso Guanti Romero, que morre no local.

A guerra. Do noticiário do Estadão: na Itália, bombardeio de cidades abertas. Fuzilamento de traidores.

Santos do Dia

Jerônimo Emiliano (ou: Emiliane, Emiliani)

Josephine Bakhita

Ciríaco

Juvêncio

Município Brasileiro

Hoje é o aniversário de Água Clara, no Mato Grosso do Sul

Fonte: IBGE




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