Levy disse que os investidores estrangeiros entenderam o novo papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que será parceiro do mercado de capitais. "Isso significa uma possibilidade de ampliação de fonte (de recursos). A infraestrutura no Brasil é ganha-ganha", afirmou o ministro. "O BNDES vai ter um papel em que o mercado vai conseguir completar, não faz tudo sozinho."
"O setor privado vai começar a se mexer quando ver que todas as votações no Congresso (sobre o ajuste fiscal) estão completadas, vendo que (o governo) não só tem apoio, mas que a primeira etapa foi concluída", afirmou Levy.
Sobre a meta de superávit, Levy afirmou que uma vez que o governo consiga que o Congresso vote as medidas que já estão lá, as coisas ficam mais fáceis. "Isso nos facilita. Quanto mais rápido você demonstra a conclusão das medidas, mais rápido as pessoas tomam as decisões", ressaltou.
Um dos temas que Levy discutiu com o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew, foi a visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, em 30 de junho. Segundo o ministro, todo o governo dos Estados Unidos tem expectativa muito positiva em relação à visita. "Vai ser uma oportunidade para estreitar laços econômicos, estar em contato com empresas e setores que têm relacionamento com o Brasil."
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.