Vivemos nos últimos anos uma grande crise econômica, que inviabilizou muitas realizações, sejam elas pessoais ou profissionais, e isso fez com que muitos se reinventassem, buscassem novas ocupações e até novas profissões.

Na administração pública não foi diferente. Superamos dificuldades, mas tivemos que trabalhar dobrado, planejar muito e buscar alternativas para gerir os problemas da cidade, oferecer o melhor para a população, sem diminuir serviços mesmo com imensa queda de receitas.

Este 2020 traz grande expectativa a todos nós, cidadãos brasileiros que esperamos ver nosso País voltar a crescer, a economia reagir e se fortalecer. Em Diadema, acreditamos que seja um ano para selarmos conquistas importantes, pois conseguimos fechar 2019 de forma muito positiva, especialmente na habitação, entregando moradias, escrituras de milhares de casas com o Programa Casa Legal, o maior de regularização fundiária da história de Diadema, que criamos junto com a secretária Regina Gonçalves, a quem agradeço muito por todo o empenho e que está mudando a realidade de milhares de famílias, oferecendo segurança jurídica e dignidade. Além de parques e Cras reformados, instalamos mais de 900 luminárias de LED do Programa É Claro que Fica, que está modernizando a iluminação pública de Diadema e até o fim deste ano terá substituído cerca de 10 mil pontos de iluminação, ou seja, quase 50% da cidade terá iluminação de LED.

Ao fim do ano teremos deixado a marca de uma gestão realizadora, com cerca de 2.000 moradias entregues, grande parte das vias da cidade recapeadas, além de ser um governo que se reinventou, criou o Plano de Desenvolvimento Econômico, buscando novas empresas e oferecendo série de incentivos fiscais para todos os segmentos, a fim de criar novos negócios e fortalecer os que aqui estão, gerando empregos e elevando a arrecadação de impostos, garantindo mais investimentos.

É tempo de refletir, entender as dificuldades que enfrentamos, o quanto crescemos com essa batalha e, ao encontrarmos com a urna, não deixar que o excesso de expectativa norteie decisões; precisamos agir com coerência e entender que precisamos valorizar o esforço e a vontade que cada um de nós emprega em suas atribuições, pois administrar a Prefeitura é como administrar a nossa casa, nem sempre fazemos tudo o que queremos, mas fazemos o que podemos e o que está ao nosso alcance, sem ultrapassar as disposições legais.

Me sinto como se estivesse administrando a minha, mas com a responsabilidade de ser o gestor da nossa cidade, e é assim que vamos continuar nosso mandato, com gestão, responsabilidade e respeito às pessoas. Um abraço!

Lauro Michels é prefeito de Diadema.

Ratos

Quando o navio vai afundar o primeiro sinal são os ratos fugindo dele. Então deixe o petralha ir para onde ele quiser, senão vai morrer afogado.
Breno Reginaldo Silva
Santo André

Prestação de contas laica

Apreciei ler a prestação de contas da profícua gestão do alcaide da minha cidade de nascença – Paulo Serra –, publicada à página 2, na coluna Artigo deste prestigioso Diário (Opinião, dia 5). Denota que é gestor que tem clareza de que o estado é laico e que foi eleito para melhorar a qualidade de vida dos andreenses, sem véus.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Turquesa
Como ideia de planejamento e logística, foi correta e necessária a transferência do terminal da Linha 20-Rosa do Rudge Ramos, em São Bernardo, para a Estação Prefeito Saladino, em Santo André, da CPTM, que é local muito mais apropriado para essa finalidade (Política, dia 22). Com a construção da Estação Bom Retiro e revitalização da Júlio Prestes, é perfeitamente possível a Linha 10 retornar à Luz, com a reversão dessa mutilação das linhas 7 e 10, ou seja, exatamente como era no passado, em linha única, utilizando composições mais potentes, para finalizar a alegação de que a potência das composições atuais da Linha 10 não é possível vencer a inclinação da Linha 7, ou seja, exatamente do mesmo tipo das que são utilizadas hoje da Luz até Francisco Morato, com a aquisição de algumas unidades complementares às existentes, além de se utilizar de linha ociosa existente entre as estações Brás até Mauá, linha esta que no passado foi utilizada como expressa, com paradas na Luz, Brás, São Caetano, Santo André e Mauá. Da forma como está hoje é inviável para quem usa a Linha 10-Turquesa acessar as linhas Azul e Amarela no Brás. É mais fácil e cômodo utilizar a Linha 2-Verde.
Luiz Carlos Leoni
São Caetano
Pipas – 1
É inadmissível o tempo todo a gente ter de ficar falando que morreram pessoas cortadas por linha de pipas com cerol (Setecidades, dia 6). São tantas linhas de energia e telefonia e nenhuma autoridade põe um ponto final nisso. E não são crianças só, não! Tem muitos adultos empinando pipa com cortante. Quando isso vai acabar? Há anos vejo isso acontecer e nada até hoje foi feito para resolver.
Odair Wanderlei Lavecchia
Santo André

Pipas – 2
Sobre a reportagem em relação à molecada que solta pipa com cerol, é necessário ir à fonte, a quem vende cerol à molecada, e cortar na raiz, principalmente quem vende uma tal de linha chilena. Senão nunca veremos o fim desses ‘assassinatos’.
Jane Suzana do Prado
Ribeirão Pires

Pipas – 3
A qualidade de toda reportagem jornalística depende muito de ilustração, seja por fotos, desenhos ou gráficos. E este Diário é jornal dotado de excelente equipe de profissionais. Como prova, cito a excelente fotografia de Nario Barbosa, ilustrando a reportagem de capa da edição do dia 6, sobre as pipas, que geraram 112 cortes de energia. Obra-prima de verdadeiro gênio da arte fotográfica. Ele foi bastante feliz ao focalizar jovem empinando sua pipa, tendo em primeiro plano o ‘carretel’ com a linha e, no plano de fundo, a pipa disputando espaços com as nuvens e o azul celeste. Quanto ao texto, acho que dispensa maiores comentários por se tratar de fatos reais sobre brinquedo interessante que, em época não muito distante, era a grande diversão da criançada, empinando suas pipas, quadrados, papagaios e outras denominações existentes por este imenso Brasil. Fica meus parabéns ao fotógrafo Barbosa e ao editor, pela sabedoria em escolher essa foto, que merecia permanecer em moldura para decorar a parede de casa residencial ou comercial.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

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