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Atlético complica vida do Peixe e leva o empate da Vila
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
07/08/2003 | 00:24
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Justíssimo placar. Santos e Atlético-MG foram iguais em tudo e ficaram nos 3 a 3, esta quarta-feira à noite, na Vila Belmiro. O resultado mantém o alvinegro na vice-liderança do Campeonato Brasileiro. O time paulista mostrou duas fases bem diferentes. Na etapa inicial, atacou muito, é verdade, mas de uma forma desorganizada. O esquema de Emerson Leão impunha uma intensa velocidade no meio-campo e nas chegadas ao ataque, mas errava demais nas finalizações. O improvisado centroavante Elano não se acertava. Faltava equilíbrio ao time.

O Atlético-MG, ao contrário, avançava na hora certa e se utilizava dos contragolpes em cima de Guilherme, Cicinho ou Kim. Os dois lados já haviam criado uma chance cada nos primeiros dez minutos. Aos seis, Elano chutou rente à trave e, aos oito, Guilherme esbarrou na defesa de Fábio Costa. Mas, aos 13, o Galo abriu a contagem numa rápida triangulação que pegou a zaga distraída. Cicinho tocou da direita para Guilherme, que deixou a bola nos pés de Kim: 1 a 0. O Santos ditava o ritmo, mas parecia complicado nas inversões. Aos 23, quase tomou outro gol no instante em Guilherme completou pelo alto. Só que Fábio Costa, atento ao lance, evitou o pior. Aos 31, Guilherme, deslocado na direita, ampliou a contagem ao bater cruzado 2 a 0.

Apesar de tudo, o Santos insistia nas jogadas de área, mas persistia num defeito – a falta de pontaria. Aos 44, o lateral Léo executou um lançamento sob medida para Elano, que tocou para fora na frente do goleiro Velloso.

Na etapa complementar, o Santos, muito mais combativo, buscou um heróico empate: Elano, que antes estava mal, reabilitou-se dos erros anteriores ao marcar dois bonitos gols. O primeiro, logo aos seis, ao concluir uma inteligente jogada de Robinho. E aos 14, ao conferir a rebatida do goleiro Velloso num tiro longo do lateral-direito Reginaldo Araújo. Aos 22, Robinho e Cicinho se desentenderam e foram expulsos. Aos 28, o Santos ainda perdeu Júlio César, que cometeu uma falta considerada violenta pela arbitragem. Aos 36, Renato, de cabeça, num cruzamento de Elano, virou o placar. Que não durou muito. Aos 39, Luiz Alberto, também de cabeça, salvou o Atlético-MG: 3 a 3.




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