"Com base nas conclusões iniciais do exame macroscópico, uma causa natural da morte, devido a um evento cardíaco, está confirmada", diz o documento do Vaticano. A Igreja criou um comitê de três especialistas, coordenado por um médico forense da Universidade Tor Vergata, para analisar o caso.

Wesolowski não chegou a comparecer ao tribunal que o julgava, que se reunia no mesmo prédio onde ele morava. Na véspera da abertura do julgamento, ele foi hospitalizado. Citando receios com a privacidade, o Vaticano na ocasião afirmou apenas que se tratava de uma "doença repentina".

Os promotores afirmam que o padre, que já atuou como enviado papal à República Dominicana, "corrompeu, por meio de atos libidinosos, adolescentes que deveriam ter entre 13 e 16 anos". Pelo menos uma vez, o abuso sexual teria acontecido em um local público.

O julgamento seria uma oportunidade para o papa Francisco mostrar que está cumprindo sua promessa de combater os casos de pedofilia, mesmo entre os escalões mais altos da Igreja.

O velório de Wesolowski está sendo realizado em uma pequena capela no Vaticano e seu corpo deve ser transferido para a Polônia para o enterro. Fonte: Associated Press.