"Eu tenho absoluta convicção que o Proex é o tipo de programa que tem eficiência em relação ao que expende. Essa questão vai para a arbitragem da presidente e tenho confiança que vamos encontrar no final uma equação muito satisfatória", afirmou o ministro. Pelo ProEx Equalização, o Tesouro Nacional assume parte dos encargos nos financiamentos concedidos por instituições financeiras, tornando-os compatíveis com os praticados no mercado internacional.
As dificuldades no ProEx estão por trás dos atrasos na divulgação do Plano. Inicialmente marcado para fevereiro, foi transferido para a metade de março, depois ao final do mês e agora ficou para abril. De acordo com o ministro, que parte amanhã para uma viagem de quase uma semana pela África, a data será marcada na volta. "Tenho certeza de que será na primeira quinzena", disse Monteiro.
O ministro faz uma defesa intransigente da manutenção do Proex Equalização nos níveis atuais, especialmente depois de já ter perdido a batalha pelo Reintegra - programa que devolve parte dos créditos tributários aos exportadores - que caiu de 3% para 1% este ano. "No Proex não teremos corte de forma nenhuma. Se queremos ampliar nossa inserção internacional como vamos reduzir nossos instrumentos?", defendeu Monteiro. A solução, no entanto, não está ainda à vista.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.