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Sem acordo sobre frete, caminhoneiros fecham estradas no Sul
23/04/2015 | 09:58
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A falta de acordo com o governo federal em torno do valor do frete deu início a uma nova rodada de manifestações de caminhoneiros nas estradas brasileiras. No Rio Grande do Sul, os protestos começaram na noite desta quarta-feira, 22, quando foram registrados alguns incidentes. No quilômetro 243 da BR-386, em Soledade, no norte do Estado, pelo menos 20 veículos de carga que tentaram passar pelo trecho bloqueado foram apedrejados ao longo desta madrugada.

No Rio Grande do Sul, o trecho de Soledade segue bloqueado. De acordo com boletim da Polícia Rodoviária Federal, divulgado na manhã desta quinta-feira, 23, também há interrupções na BR-101, em Três Cachoeiras, região do litoral, na BR-470, em Veranópolis, serra gaúcha, e na BR-285, em Ijuí, no norte.

Em Santa Catarina, caminhoneiros chegaram a bloquear uma rodovia em São Miguel do Oeste, mas foram impedidos pela PRF, porém continuam mobilizados nas margens da estrada.

No Paraná, a Polícia Rodoviária Federal confirmou mobilizações com bloqueios parciais na BR-376, em Marialva, norte do Estado, e na BR-277, em Medianeira, região oeste.

No Mato Grosso, caminhoneiros bloqueiam duas rodovias. Na BR-163, em Lucas do Rio Verde, o quilômetro 688 foi interditado no início da madrugada. Às 7h, ainda na BR-163, houve novos bloqueios em Nova Mutum, no quilômetro 598, e em Diamantino, nos quilômetros 614 e 615. Na BR-364, em Rondonópolis, os quilômetros 200 e 206 estão bloqueados desde às 6h30.

São Paulo

O tráfego de veículos na manhã desta quinta-feira nas principais rodovias paulistas é normal, segundo as concessionárias que administram as estradas e o Departamento de Estradas e Rodagem do Estado (DER-SP). Não há registro de paralisações de caminhoneiros nas vias de ligação entre o capital e o interior paulista e entre a região e outros estados.

Principal via de ligação de São Paulo, o sistema Anhanguera-Bandeirantes tinha apenas registro de lentidão na chegada à capital paulista, mas por conta do trânsito lento nas marginais, segundo a Autoban, que administra o trecho.




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