O partido pediu ao tribunal supremo interno que avaliasse a permanência de ambos no grupo após uma polêmica envolvendo a empresa Caval, cuja propriedade está 50% nas mãos da nora de Bachelet. A companhia recebeu um empréstimo do Banco do Chile no valor de US$ 10 milhões, que usou para comprar terrenos agrícolas e vendê-los a US$ 15 milhões. Davalos e Compagnon se reuniram com o vice-presidente do banco, Andrónico Luksic, para solicitar o financiamento enquanto Bachelet era candidata à presidente e sua vitória era dada como certa.
Andrade agradeceu a renúncia, que chamou de "bom gesto", ao mesmo tempo em que o senador socialista Fulvio Rossi considerou a decisão como "um ato de generosidade". "Era absolutamente insustentável sua permanência", afirmou o deputado opositor José Manuel Edwards, do partido Renovação Nacional, para quem a própria presidente deveria pedir perdão.
O Ministéiro Público iniciou uma investigação para determinar a legalidade do empréstimo fornecido pelo banco central à empresa da nora de Bachelet. Fonte: Associated Press.
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