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Ceú, sal e Sol de Maceió

No ano que comemora o bicentenário, a cidade alagoana faz shows comemorativos e ‘ostenta’ orgulhosa as belezas naturais que Deus lhe deu.

Miriam Gimenes
22/01/2015 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


 É impossível visitar Maceió e não se apaixonar pela cidade. Seja por ser dona de 40 quilômetros de litoral paradisíaco – com praias que, em sua maioria, se encontram com rios límpidos –, ostentar calor suportável, artesanato impecável e gastronomia de primeira, motivos não faltam para voltar ao município alagoano que completa, neste ano, dois séculos. E está lançado o desafio: quem conseguir sair de lá sem o refrão da música Ponta de Lápis, de Eliezer, Setton, na cabeça – ‘ai que saudade do céu, do sal, do Sol, de Maceió’ –, tiro o chapéu. Capital de Alagoas, Maceió é o município mais populoso do Estado: o último Censo do IBGE apontou população de pouco mais de 1 milhão de habitantes. Por isso, ela não deixa de ter estrutura de uma cidade grande, mas com a vantagem de estar localizada no paraíso.

E passar uma semana por lá parece ser pouco tempo. Lindas faixas de areia, a exemplo da famosa praia do Gunga – que tem atrativos radicais como o jetlev (jato que proporciona propulsão e acrobacias na água) –, as Dunas de Marapé, a praia do Francês, as piscinas naturais de Pajuçara, Ipioca, Ponta Verde, entre outras, são atrações imperdíveis para quem visita o local pela primeira vez. Nas Dunas – a minha preferida –, por exemplo, a 65 quilômetros de Maceió e a 35 quilômetros de Barra de São Miguel, a travessia é feita de barco. O local reúne centro de lazer com estrutura de praia e restaurante. Um dos destaques é o encontro com o rio, de águas transparentes. Ótima opção para quem tem criança.

Há passeios – comercializados por agências de turismo – de barco e pau de arara, que leva ao topo das falésias, onde ficam as areias coloridas. Este custa cerca de R$ 80 por pessoa. Vale lembrar que a cada dia na cidade, cobra-se uma taxa de R$ 1,20 a R$ 2,50 – o valor depende da classificação do hotel – para o turista, revertida em benefícios locais.

COMEMORAÇÃO
Fundada em 5 de dezembro de 1815, a cidade completa 200 anos. Para tanto, prepara calendário de comemorações aberto com o Maceió 200 Anos de Verão, na praça Multieventos Pajuçara. Até o dia 31 deste mês, artistas locais e nacionais agitarão a festa dos maceioenses. No sábado, o show será de Milton Nascimento e, no dia 31, será a vez de Os Paralamas do Sucesso entrar no palco.

Bugues e falésias são imperdíveis - Eleita entre as dez mais belas do Brasil, a praia do Gunga fica dentro de uma fazenda de coqueiros. Ela se une com as águas do Rio São Miguel, ideal para quem gosta de banhos mais tranquilos.

Próxima do Centro de Maceió – a distância é de 15 quilômetros – é possível chegar nela de carro ou com agência de turismo. Mas, por ser uma das mais famosas, o ideal é ir durante a semana, para evitar lotação.

É lá onde está disponibilizado o melhor passeio de bugue da cidade. A um custo de R$ 60 por pessoa, os turistas são levados a uma volta de cerca de uma hora e meia, que tem início nas falésias – lindas e enormes, esculpidas pela ação dos ventos e chuvas – e depois encaminhados a um lago de água doce. Quem gosta de compras, a praia também tem diversas barracas de pau a pique que comercializam artigos infantis, camisetas e vestidos belíssimos para usar na praia. E os restaurantes oferecem pratos típicos.




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