Os ataques aéreos da Turquia contra os curdos começaram ao mesmo tempo que o país começou a reprimir o grupo Estado Islâmico, reacendendo 30 anos de conflito e deixando de lado o recente acordo de paz feito há dois anos.
Selahattin Demirtas, co-presidente do pró-curdo Partido Democrático do Povo pediu para que o processo de paz seja retomado. No entanto, o primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, rejeitou o pedido, dizendo que os ataques não iriam parar até que o partido se distancie dos rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e retire seus combatentes armados do território da Turquia.
"Nós vamos responder ao apelo no dia em que pudermos condenar o terrorismo do PKK da mesma maneira que condenamos o terrorismo do Estado Islâmico", disse Davutoglu.
A Turquia e os seus aliados ocidentais consideram o PKK uma organização terrorista. No entanto, desde 2012 a Turquia tinha negociado com o líder do grupo, que está preso, para uma solução pacífica para o conflito que durava há 30 anos e que já matou milhares de pessoas.
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