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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Copa do Mundo
Ademir Medici
16/06/2018 | 07:00
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 O Brasil já ganhou essa Copa.

E comemorou no Quitandinha.

Foi a Copa de 1958, na Suécia...

 

 

Falamos do Bar Quitandinha, no coração de Santo André, em plena Rua Coronel Oliveira Lima, ao lado da Catedral do Carmo.

A comemoração foi liderada por Francisco Fonseca e amigos, entre os quais o famoso Ligão. E fotos foram tiradas. Esta em que aparece o Bar Quitandinha ao fundo é um achado.

Tanto Memória escreveu sobre o Quitandinha e, finalmente, aparece uma imagem sua. E devemos isso a uma jornalista querida, Regina Belletato, nossa ex-colega de Diário. E é ela quem ajuda a fazer Memória na véspera da estreia do Brasil na Copa da Rússia.

A Copa da Suécia, por tudo que representou, aquela é nossa e o saudoso Francisco Fonseca tratou de documentar a festa andreense. Obrigado, gente.

 

O moço que veio de Santos

Texto: Regina Belletato

 

Meu pai, Francisco Fonseca, nasceu em Santos, em 1921. Chegou em Santo André por volta de 1943, transferido de Santos por um banco em que ele trabalhava. Conheceu a minha mãe, Lidia Belletato, na porta do Bazar Belletato, que há muitos anos foi uma referência na Rua Oliveira Lima. O bazar era do meu avô, João Belletato. Namoraram e casaram em 1950 na Igreja do Carmo. Estiveram juntos até o falecimento de minha mãe, aos 88 anos.

Ele teve uma história muito bonita. Sempre foi muito antenado nas coisas e sugeriu ao meu avô que construísse um prédio de escritórios onde, na época, ficava o bazar (esquina da Oliveira Lima com a Rua Monte Casseros) e assim foi feito. Meu avô deu as salas para meu pai vender e em dois meses ele vendeu tudo para os profissionais liberais da cidade. O Edifício Belletato está lá até hoje. E uma rua, ali na frente do Fórum, também leva o nome do meu avô.

Mas voltando ao meu pai... Ele se saiu tão bem nessa empreitada que acabou saindo do banco para trabalhar definitivamente como corretor de imóveis, atividade que realizou até se aposentar.

Ele teve quatro filhos, todos se casaram e lhe deram seis netos e quatro bisnetos. Teve saúde e foi lúcido até falecer, em fevereiro de 2016, aos 94 anos, seis meses depois da minha mãe. Lia o jornal todos os dias e fazia palavras cruzadas sem óculos, além de ver muito futebol, que sempre foi sua paixão. Inclusive, ele viajou de carro ao Rio de Janeiro em 1950, com amigos de Santo André e assistiu à Copa do Mundo no Maracanã. Viu o Brasil perder do Uruguai na final.

 

CURIOSIDADE

Meus pais eram tios e padrinhos do prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002.

 

Músicas dos Mundiais

Texto: Milton Parron

 

Qual será a música que marcará a presença do Brasil nesta Copa? Em 1970 foi a antológica Prá Frente Brasil, do saudoso Miguel Gustavo, que marcou a conquista do tricampeonato no México.

Em 1962, quando o Brasil ganhou no Chile o bicampeonato, Jackson do Pandeiro inundou as estações de rádio e as lojas de disco com o bonito Frevo do Bi, de Bráz Marques e Diógenes Bezerra.

Lembramos que o primeiro campeonato mundial ganho pelo Brasil em campos da Suécia, em 1958, foi comemorado ao som da emblemática A Taça do Mundo é Nossa, interpretada pelos Titulares do Ritmo e composta por um verdadeiro batalhão de autores: Maugeri Sobrinho, Wagner Maugeri, Lauro Müller e Victor Dagô.

E quem disse que diante do fracasso da Seleção a música marcante durante a competição cai de imediato no esquecimento?

Então me ocorreu de produzir o Memória deste fim de semana com um dos maiores compositores do Brasil, autor de uma marcha de Carnaval de 1936 que os torcedores no Maracanã, no Mundial de 1950 quando o Brasil enfrentou a Espanha, resolveram subitamente ressuscitar. Trata-se de Carlos Alberto Ferreira Braga, o Braguinha, que o Brasil também conhece por João de Barro. Uma história que começa em 1929, nos tempos do Bando de Tangarás...

 

Rádio Bandeirantes AM (840) e FM (90,9) – Memória. Músicas das Copas. Produção e apresentação: Milton Parron. Hoje, às 23h, com reprise amanhã, às 5h da madrugada.

 

Diário há 30 anos

Quinta-feira, 16 de junho de 1988 – ano 31, edição 6780

Manchete – TST declara congelamento da URP inconstitucional

Mauá – Verba abrasa e avenidas João Ramalho e Capitão João ficam esburacadas.

Informática (Ivone Santana) – O Iesa obtém autorização para abrir uma faculdade de informática em Santo André.

 

Em 16 de junho de..

1973 – O vice-prefeito Élcio Candido, Macalé, assume a Prefeitura de São Bernardo. O prefeito Geraldo Faria Rodrigues viaja aos Estados Unidos.

Lions São Bernardo lança a pedra fundamental de um orfanato para crianças no bairro Assunção.

 

Santos do Dia

Francisco Régis

Julita. Mártir.

Aureliano. Arcebispo.

 

Municípios Brasileiros

Celebram aniversários em 16 de junho:

Em São Paulo, Bariri, Piracaia e Salto

Na Bahia, Barra

Em Rondônia, Costa Marques, Espigão D’Oeste e Ouro Preto do Oeste

No Paraná, Jussara

Em Pernambuco, Lagoa Grande

Fonte: IBGE




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