Ontem publicamos foto coletiva dos historiadores da bola do Memofut – Grupo Literatura e Memória do Futebol. Hoje destacamos um dos maiores deles: o professor Celso Unzelte, o menino do Ipiranga, corintiano, que há anos se debruça no tema. Unzelte eleva e dá dignidade ao estudo da história do futebol.

Celso Unzelte tem muita coisa publicada, a começar pelo Almanaque do Timão e Almanaque do Palmeiras, este em parceria com Mario Sérgio Venditti.

Vocês precisam assistir a uma palestra do Celso Unzelte. Comunicador nato, brincalhão, palavra fácil, ele mexe com a plateia. Interage. Faz todo mundo participar.

Na penúltima reunião do Memofut, Celso Unzelte apresentou 14 perguntas de múltipla escolha sobre Copas do Mundo. Lançou no telão da Sala Armando Nogueira do Museu do Futebol, no Pacaembu, as perguntas, todas ilustradas, editadas como só um bom jornalista sabe fazer. E ofereceu prêmios.

Que prêmios? Discos, revistas e livros da sua coleção pessoal, que ele tinha em duplicata, todos alusivos a Copas do Mundo. E foram colocadas as questões, com três alternativas cada uma. A plateia respondia em gabaritos individuais.
Depois, todos confraternizaram.

Naquele clima, procuramos Unzelte. Fizemos o pedido, deixando-o à vontade para recusar a proposta:

– Celso, não se preocupe se houver algum impedimento. Seria possível repassar as perguntas aos leitores do Diário?
– Mas é claro – respondeu. – Será uma honra. Vou te enviar todo o material.

Semana seguinte tínhamos em mão uma verdadeira aula de futebol internacional. Pesquisa que não é fácil fazer.

Chegou a hora de divulgar. Acompanhem. A cada dia, uma questão, com a resposta no dia seguinte. Colaboração da Memória para esquentar a Copa da Rússia. A história viva de mestre Celso Unzelte chega ao Grande ABC e pede passagem.

Professor e jornalista

Paulistano, Celso Dario Unzelte, 50 anos, inscreve seu nome em programas importantes do futebol em emissoras como a ESPN Brasil e TV Cultura. E em publicações como Placar, Quatro Rodas, Futebol Expresso.

Formado em Jornalismo pela Fiam, ensina jornalismo na Cásper Líbero, onde nos formamos e que é a primeira faculdade do gênero no Brasil.

Tem 13 livros publicados na área esportiva, entre os quais O Livro de Ouro do Futebol.

Em parceria com o jornalista Odir Cunha escreveu o livro O Grande Jogo, que focaliza o clássico alvinegro entre Corinthians e Santos.
Participou de outro livro fundamental, Futebol à Esquerda, coordenado pelo jornalista espanhol Quique Peinado e que focaliza histórias de jogadores comprometidos e ativos, casos de Sócrates e Cruyff: “Jogadores que acreditavam que sua função no mundo ia além de propiciar belos gols”.

Ele foi consultor do Memorial do Corinthians, do Museu do Futebol do Pacaembu e corroteirista do documentário Todo Poderoso – 100 Anos de Timão (2010).

Unzelte, craque. Gente. Grande cara.

PRIMEIRA QUESTÃO
Qual desses países foi eliminado da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, sem sofrer um único gol em jogo ou prorrogação:
a) Holanda
b) Suíça
c) Paraguai

Amanhã a resposta, com uma verdadeira aula do professor Celso Unzelte.

Diário há 30 anos
Sexta-feira, 27 de maio de 1988 – ano 31, edição 6763

Manchete – Inflação oficial de maio é de 17,78%
Grande ABC – Governo do Estado de São Paulo libera recursos a quatro municípios, via Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento:
- São Bernardo – implantação de rede de água no bairro Alves Dias e no Núcleo Limpão, em Ferrazópolis.
- Mauá – pontilhão entre as ruas Ataulfo Alves e Rodrigo de Lucena.
- Ribeirão Pires – conclusão da segunda pista da Avenida Kaeth Richers.
- Rio Grande da Serra – Terminal rodoviário.
Memória – Herbert Richers e Ribeirão Pires.

Hoje
Dia do Profissional Liberal
Dia Nacional da Mata Atlântica

Santo do dia

Agostinho de Cantuária
Melângela
Ranulfo
Bruno de Wurzburg

Municípios brasileiros

Celebram aniversários em 27 de maio:
Em Roraima, Caracaraí
No Paraná, Corumbataí do Sul
No Rio Grande do Sul, Guarani das Missões
Em Pernambuco, Tabira
Em Santa Catarina, Tubarão

Clássicos do Diário há 60 anos

A mais antiga japonesa no Brasil morava em Ribeirão Pires: Toki Nogami, 91 anos. Ela chegou ao País em 1907, com os pais e irmãos, desembarcando no Porto de Santos um ano antes de ser iniciada a imigração oficial japonesa.