De acordo com ele, a estratégia da TIM no Brasil é continuar a crescer no mercado de dados, aproveitando-se de sua posição como líder na modalidade pré-paga e no uso de internet em smartphones. "Tanto que tentamos reforçar nossa operação com a proposta de aquisição da GVT. Esse negócio era uma oportunidade, mas não uma necessidade. Não fomos em frente porque não quisemos entrar em uma guerra de preços (com a Telefônica)", comentou.
4G
De acordo com Abreu, a empresa mantém sua decisão de participar incondicionalmente do leilão de 4G na frequência de 700 MHz, marcado para o dia 30 deste mês. A exemplo da Telefônica, no entanto, a TIM também entrou com pedidos de impugnação de trechos do edital. Segundo Abreu, o principal ponto questionado pela companhia é o fato de o serviço de 4G só poder ser oferecido na frequência dois meses após a saída dos radiodifusores. "Se a TV analógica for desligada, as faixas deveriam estar disponíveis imediatamente", avaliou.
Outros pontos questionados pela TIM são a falta de teto para o valor das obrigações das teles com a limpeza da faixa e os juros e garantias do edital. O executivo comentou ainda que a TIM consideraria a linha de financiamento do BNDES para o pagamento à vista das outorgas caso essa linha de crédito existisse, mas ressaltou que a empresa tem "uma flexibilidade financeira" muito grande.
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