"A penalidade não pode ser apenas em cima de diretores", defendeu. À CPI da Petrobras, o ex-diretor lembrou que os balanços auditados não foram capazes de captar as irregularidades na estatal. "Espero que nunca mais aconteça", afirmou. Ao responder ao relator Luiz Sérgio (PT-RJ), Costa negou que a corrupção tenha sido institucionalizada na Petrobras.
"Os problemas foram pontuais", acrescentou. Costa contou que foi chamado pelo então vice-governador do Rio de Janeiro, Fernando Pezão, e pelo secretário Régis Fichtner para dar apoio financeiro à campanha à reeleição de Cabral. O ex-diretor levou algumas empresas ao encontro dos peemedebistas e revelou que o objetivo era que arrecadar R$ 20 milhões para Cabral.
Questionado sobre a destruição das gravações das reuniões do Conselho de Administração da Petrobras, Costa disse que sabia que havia gravações, mas não tinha informações sobre a destruição dos áudios. No caso da compra da refinaria de Pasadena, o ex-diretor disse que se a presidente do colegiado à época, Dilma Rousseff, fosse contra o negócio, a compra não teria sido efetivada.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.