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Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024

Flores e cores por todos os lados

Guilherme Arantes apresenta sábado em São Bernardo nova turnê e celebra 42 anos de carreira

Miriam Gimenes
20/03/2018 | 07:00
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Divulgação


Guilherme Arantes não para. Nem bem fez quatro décadas de carreira – completas em 2016 e comemoradas no ano passado –, e já tratou de lançar seu 27º álbum, Flores e Cores, o 21º na lista de trabalhos com canções inéditas e autorais. E vai ser baseado neste repertório inédito que o cantor vai apresentar o show homônimo ao álbum, a partir das 22h, no Salão Social do Clube da Associação dos Funcionários Públicos, em São Bernardo.

O cantor e compositor, dono de dezenas de hits tocados em novelas e que integram a lista das rádios até hoje, diz que as músicas do repertório do novo CD estarão, de fato, em destaque nessa apresentação. Entre elas estão A Árvore da Inocência, Flores e Cores, A Simplicidade é Feliz e Chama de um Grande Amor. “Mas em todo show tenho de tocar os clássicos da minha carreira. Pelo menos 70% das apresentações têm de ser de músicas que o público não abre mão”, ressalta.

Na lista das baladas que não podem faltar, acrescenta, estão Amanhã, Planeta Água, Deixa Chover, Êxtase, entre outras. O cantor e compositor atribui o sucesso dessas e outras canções ao fato de ele ter quebrado paradigmas ao longo de sua carreira, principalmente à época da ditadura militar, e a ter ‘dado voz’, em suas letras e literalmente, à alma feminina. “Acreditava muito no público feminino. Isso, nos anos 1980, era imperdoável. As bandas eram de rock, eram masculinas, cheias de testosterona. Eu era considerado de uma ala feminina, portanto, brega. E me vi permanecendo (no sucesso) até por força de muitas vozes femininas ‘me cantando’.”

Entre as intérpretes que gravaram suas canções estão Elis Regina, Vanessa da Mata, Adriana Calcanhoto, Ana Carolina, entre outras. “Fui um cara beneficiado por essa transformação da mulher na cena sociopolítica do País. Isso me ajudou muito, porque eu estava lá atrás já como um aliado da mulher”, analisa.

E tem algum período da sua carreira o qual se arrependa? “Mudaria talvez uma parte do miolo, porque houve vários períodos de muita indefinição, por conta de como se comportava o mercado. O Brasil é muito sazonal, mas tenho uma gratidão grande, gerei milagres, consegui fazer muita coisa apesar da adversidade.” E acrescenta: “Aqui é a terra do desperdício. Ao invés de ‘ordem e progresso’, na bandeira devia estar escrito ‘descaso e desperdício’. Mas eu não me sinto desperdiçado”.

Habitué do Grande ABC, ele diz que tem uma relação há tempos com a região, já que fez seus primeiros shows, quando ainda integrava a banda de rock progressivo Moto Perpétuo, na década de 1970, por aqui. “Já sou tradicional no Grande ABC. Para mim é sempre uma alegria muito grande tocar aí, tenho um público muito fiel, mesmo com o passar dos anos. A minha gratidão é eterna.”

Flores e Cores – Show. Salão Social do Clube da Associação (Rua Vinte e Oito de Outubro, 61). Dia 24, a partir das 20h. Ingressos a partir de R$ 50), à venda no site ticketbrasil.com.br ou na bilheteria do local.




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