Provável adversária do prefeito petista Fernando Haddad, Marta, que migrou para o PMDB para se candidatar, tem feito diversas manifestações desde o ano passado sobre o crescimento do número de casos de dengue em São Paulo. Ela criticou inclusive a política de nebulização, que segundo ela foi abandonada.
"Pelo contrário", rebateu Padilha. "São Paulo está inovando a técnica de nebulização, que além de usar os métodos tradicionais, inovou ao utilizar a nebulização com larvicida." Segundo o secretário, tal medida permite matar larvas do mosquito Aedes aegypti na água e evitar que a água se torne adequada a reprodução pelos 60 dias seguintes à aplicação.
Ao chegar no Sambódromo acompanhado da esposa, Thassia Alves, Padilha falou do novo protocolo para atendimento a crianças afetadas pela microcefalia na cidade. A pasta determinou que as crianças vítimas da deficiência serão acompanhadas sem fila de espera na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBS). O protocolo diz ainda que as crianças e mães serão atendidas por equipes multiprofissionais a depender da necessidade das famílias, com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogo.
A cidade de São Paulo confirmou nesta sexta-feira, 5, casos suspeitos de bebês com microcefalia ligados à contaminação pelo zika vírus. Também foram confirmados os dois primeiros casos de chikungunya na capital. Dois idosos pegaram a doença na cidade, eles são de Sacomã, na zona sul da cidade.
Padilha também falou da campanha contra aids e de sexo seguro no carnaval. O camarote da Prefeitura está distribuindo preservativos durante os desfiles para divulgar a campanha. Segundo Padilha, 1,5 milhão de camisinhas vai ser distribuído na cidade no período de festas.
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