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Palavra do leitor
Como vencer o desperdício de alimento
Do Diário do Grande ABC
28/08/2018 | 11:30
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Depois de uma década de quedas consecutivas, o número de pessoas com fome no mundo voltou a crescer. Atualmente, são 815 milhões. Em 2015 eram 777 milhões. Mas nós sabemos que é possível acabar com a fome, porque produzimos comida suficiente para alimentar todos os seres humanos. Então, por que tanta gente ainda vai dormir todas as noites sem saber de onde virá sua próxima refeição? 

A real causa da fome é a falta de acesso a alimentos de qualidade. A pobreza, a falta de investimentos em agricultura, os desafios climáticos, as variações nos preços dos alimentos, os conflitos e o desperdício de alimentos impedem uma em cada nove pessoas de se alimentarem bem todos os dias.

Em 2015, os estados membros das Nações Unidas aprovaram 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também conhecidos como Agenda 2030, com plano de ação para governos, sociedades, pessoas, organizações e empresas trabalharem juntos para cuidar do planeta e de todos os seres vivos. Desde então, esse conjunto de objetivos tem guiado os esforços mundiais para alcançarmos paz, prosperidade e justiça. E o ODS 2 – Fome Zero é um dos mais desafiadores, pelo tamanho do problema. Ao mesmo tempo, é um dos mais factíveis. 

Superar os obstáculos à segurança alimentar e nutricional requer ação coordenada de muitos atores em diversas áreas, o compromisso dos governos e a colaboração de empresas e organizações. Mas para um desses obstáculos a contribuição de cada indivíduo é crucial: o combate ao desperdício de alimentos dentro de casa.

Em todo o mundo, inclusive no Brasil, um terço de todos os alimentos produzidos para consumo humano vai para o lixo. Isso significa que um terço dos recursos hídricos, energéticos e financeiros empregados na produção desses alimentos também são descartados. 

O desperdício tem impactos negativos na produção agropecuária e nas economias, contribui para piorar os efeitos das mudanças climáticas e é um impedimento para que tenhamos segurança alimentar e nutricional para todos os seres humanos.

Quanto mais próximo ao final da cadeia ocorre o desperdício, maiores são os impactos, já que mais recursos foram investidos na produção, armazenamento, transporte e comercialização. Ou seja, o desperdício que acontece na casa do consumidor é o mais danoso.

Uma pesquisa global feita pela marca Hellmann’s, da Unilever, mostra que 61% dos brasileiros assumem jogar comida fora toda semana, sendo que 49% dos entrevistados fazem isso diariamente. Eliminar o desperdício exige transformações na colheita, transporte, armazenamento, distribuição e uma mudança de hábito por parte dos consumidores. 

Daniel Balaban é economista e diretor do Centro de Excelência contra a Fome, do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas

Palavra do leitor

Cidades deficientes

 Bastante oportuna a reportagem de ontem (Setecidades) sobre as condições das calçadas no Grande ABC. No bairro Jardim, dito nobre, em Santo André, convivemos com esse problema. Para dar um exemplo, percorrer o trecho compreendido entre as ruas Padre Vieira e Marechal Hermes, da Rua das Paineiras, é uma aventura. As calçadas têm desníveis e degraus absurdos, que obrigam as pessoas a preferir seguir pela sarjeta. Ocorre que geralmente há carros estacionados e é preciso seguir então pelo leito carroçável, disputando espaço com automóveis que sobem em alta velocidade, arriscando suas vidas. Conheço diversas pessoas que sofreram quedas ao transitar pelas calçadas. Cadeirante? Nem pensar. Mas até as pessoas que não precisam de cuidados especiais têm dificuldade. O problema é antigo e, reconheço, de difícil solução, mas as autoridades estão aí para atender às necessidades daqueles que, com impostos pagos, mantêm seus empregos. Se não há verbas, por que não nivelar as calçadas e cobrar dos proprietários? O que estão esperando? Que tragédias aconteçam?

Clélia Maria Capuzzo Bisordi

 Santo André

Outubro vem aí

 Nunca na história política do Brasil existiu um governo com tantos meliantes, razão da criação do neologismo para designar o bando de madraços que fizeram do nosso País a grande célula de corrupção. Os adjetivos caracterizadores desta súcia já se esgotaram nos sucessivos artigos de muitos brasileiros indignados como eu, que se espraiam em todo território nacional. Aqueles corruptos que se colocam no antro do Executivo e no Legislativo não têm o mínimo de compaixão pelo povo, que clama por Saúde e Educação de boa qualidade e de outras essenciais à vida humana. Esses larápios se irmanizam pelos dedos ágeis na locupletação dos bens públicos. Outubro vem aí. Pense na hora de votar, temos que acreditar no novo político e tirar esta casta de vagabundos viciados em surrupiar o dinheiro público.

Francisco Emídio Carneiro

 São Bernardo

Respeito, candidatos

 Face à falta de respeito e de compromisso dos candidatos ao governo do nosso Estado com o Grande ABC, nós, eleitores da região, devemos assumir o compromisso de anular o voto, não ser parte na eleição de governador, e assim mostrar que o Grande ABC é, sim, região de grande importância para o Estado. É lamentável saber que entre os candidatos um deles já foi prefeito na região, e, mesmo assim, não se compromete com a mesma. Triste realidade. Vocês, nobres candidatos, são uma vergonha para a classe política, uma vez que se esquecem de uma região de grande valor econômico e social.

Thiago Scarabelli Sangregorio

São Bernardo

Política

 A exemplo de como ocorreu na última eleição para governador de São Paulo (2014), em que o candidato foi eleito no primeiro turno, tomara que o mesmo se repita na próxima eleição para presidente. Com isso o País e a população estarão economizando tempo e principalmente dinheiro, que poderá ser investido em Segurança, Saúde, Educação etc. 

 Sérgio Antônio Ambrósio 

 Mauá 

Imigrantes

 Roraima passa pela situação crítica do movimento migratório. Os venezuelanos atravessam a linha divisória entre os dois países, fugindo da miséria. É sabido, pois, que a Venezuela enfrenta problemas econômicos. O governo de Nicolás Maduro tenta conter a forte crise propondo moeda instável, com algumas mudanças na aparência do dinheiro de papel. O chamado bolívar alto terá cinco zeros a menos. Isso contraria o bolívar soberano. A medida visa aumentar o valor da cédula nacional. Por fim, diminuir o elevado índice de desemprego, fechamento de firmas individuais e quebra dos bancos internos. Maduro tornou-se figura popular em todo o mundo, pelo pulso firme na tomada de decisões de interesse geral. Paracaima, por sua vez, virou oásis do povo venezuelano em busca de abrigo, sendo a porta de entrada dos imigrantes. A briga por metro de terra vem de longa data, tirando a paz e a tranquilidade da região, gerando conflitos que precisam de intervenção policial. O caso recente de ataque contra os refugiados chamou atenção das autoridades brasileiras. Foram surpreendidos por uma espécie de barricada formada pelos moradores do lugar, que usaram tacos de pau para expulsá-los de suas tendas e barracas armadas ao ar livre. Essa mesma contenda assusta a população de Paracaima, no Norte do Estado, tida como o centro da imigração. Essa gente não pode ficar a Deus dará, entregue ao abandono, correndo risco de vida. 

 Thiago Valeriano Braga

 Guarulhos (SP)




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