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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

O plástico na redução de emissões de CO²
Por Do Diário do Grande ABC
25/08/2018 | 11:41
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Você sabe o real impacto ambiental dos produtos que consome em um dia da sua rotina? Parece simples, mas essa pergunta move inúmeros estudos ao redor do mundo, entre elas, a ACV (Avaliação de Ciclo de Vida). Utilizada para mensurar o impacto do produto, o estudo engloba toda a cadeia de valor, desde a extração da matéria-prima até sua destinação final.

Foi com base nessa metodologia que o Laboratório de Sistemas Avançados de Gestão de Produção da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) elaborou estudo para indicar os resultados do uso do plástico para uma economia de baixo carbono em diferentes setores da indústria.

O resultado nos permite observar que o plástico, quando utilizado em segmentos industriais importantes, pode atuar como fator de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Sua aplicação na frota de automóveis brasileira na última década, por exemplo, evitou o equivalente a 126,5 milhões de toneladas de CO²-eq. O número é semelhante à quantidade de gases de efeito estufa emitida pela República Tcheca em 2013, quando o país tinha cerca de 10 milhões de habitantes. Isso é consequência da substituição de componentes de metais e madeira por resinas plásticas, com menor densidade, o que tornou os carros mais leves, resistentes e menos poluentes, além de mais econômicos na linha de produção. Um automóvel médio de 1.000 quilos, por exemplo, tem 11% do seu peso em plástico. Sem polímeros entre as peças, o peso do veículo chega a ser 16,5% maior.

Outro bom exemplo, também apontado no estudo, ocorre na construção civil, com a aplicação de tubulações de PVC (poli-cloreto de vinila) para distribuição de água potável. O programa Minha Casa, Minha Vida, que entregou 2,98 milhões de moradias de 2009 a 2016, utilizou tubos de PVC na parte hidráulica das casas, evitando a emissão de 30 kt de CO²-eq por ano – o equivalente a um carro padrão de passageiros dando 2.908 voltas na Terra. Resistente à corrosão, flexível e de fácil manutenção, o PVC também se mostrou mais sustentável quando comparado aos materiais tradicionalmente usados nesse tipo de aplicação.

Além de revelar a contribuição do plástico, esse estudo é importante por mostrar o impacto ambiental de diversos insumos fundamentais que costumam estar inseridos na cadeia de produção. É, também, uma forma de chamar a atenção para a importância de se conhecer a fundo o processo de produção de mercadorias para que empresas e consumidores possam realizar escolhas inteligentes, criando hábitos de consumo consciente.

Yuki Kabe é especialista em avaliação de ciclo de vida da Braskem 

Palavra do Leitor

Política
Chegou o momento de o governo ofertar alguma coisa ao povo brasileiro. A partir do dia 31 de agosto, quando começam as propagandas políticas nas rádios e televisões, poderemos economizar quase uma hora de energia elétrica, desligando nossos aparelhos. Experimente e depois verão o quão útil foi.
Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá

Dólar
Dólar dispara... Primeira Página, 23/8). Seria impossível que os investidores internacionais não atentassem para os perigos escondidos no sufrágio do povo Brasileiro em outubro. Um cidadão condenado por corrupção deseja ser presidente, e é aprovado por muitos. Outro que sonha com o cargo quer legalizar a posse de armas, que até onde sabemos servem apenas para ferir e matar, e para completar a paisagem que sonha , afirma acabar com as entidades que podem nos garantir os direitos humanos. Um terceiro promete diminuir os impostos e limpar o nome dos devedores ao comércio, sem dizer quem pagará as contas. Um quarto grita que governará com Jesus, se esquecendo que este, muito bem definiu o que era na época para o imperador César e o que era para Deus. Um quinto é líder de invasões em propriedades particulares urbanas e rurais. A única mulher postulante não revela como obteria quórum parlamentar para implementar duras reformas necessárias.
Ruben J. Moreira
São Caetano

Brasil nas eleições
O que esta acontecendo no Brasil é um absurdo vergonhoso. Lula vive com toda a mordomia, atiça a população através das redes sociais e compra parte da mídia para pressionar os tribunais a soltá-lo, o que realmente pode ocorrer. Lula ainda representa a maior parte da população, que não consegue sair da cultura do esperto por essa falta de conhecimento e experiência muito comum nos países latinos, que têm os maiores índices de corrupção justamente pela vontade da maior parte da população em fazer parte da roubalheiras. A prova do desejo de ganhar dinheiro fácil pela corrupção é que o número de filiados ao PT, que já está por volta de 2 milhões, aumentou em 81% de 2014 para 2015. É por isso que, enquanto há aumento dos índices de luta contra a corrupção, diminui a confiança interpessoal generalizada.
Luizinho Fernandes
São Bernardo

Como acreditar?
Se o comportamento de uma parte dos ministros do STF não tem a credibilidade da maioria absoluta dos brasileiros, como poderemos acreditar nas arapucas eletrônicas armadas para proteger os bandidos corruptos dos três poderes defendendo os seus escusos interesses no poder? Tudo indica que a maior vítima dessa armação será o candidato contrário desse sistema capcioso, e ainda com apuração secreta como foi em 2014. Em qual dos dois o candidato Bolsonaro acredita: nas arapucas eletrônicas ou no sistema de sorteios lotéricos da Caixa?
Benone Augusto de Paiva
Capital

Falta de opção?
Das duas uma: ou essas pesquisas de intenção de votos estão totalmente erradas, ou o povo, revoltado com a grave crise político/econômica, declara seu voto ao pior candidato entre todos. Em outras oportunidades eleitores votaram em macaco e rinoceronte. Com todo o respeito aos animais.
Luís Fernando Amaral
Laguna (SC)

Lógica na loucura
Existe lógica na aparente loucura de o ex-presidente Lulla em se lançar candidato. Uma, para que o PT continue nas páginas dos jornais; outra, porque a esquerda brasileira não é burra, e sabe que sem as reformas necessárias para que o País volte a crescer e gerar emprego, eles, no poder, teriam de fazê-las. Reformas essas que a maioria é contra por ser antipopular. Melhor ficarem no estaleiro servindo de oposição ferrenha, para que em 2022 voltem triunfantes com o País nos trilhos e eles com os louros de terem sido contrários às duras reformas feitas. Lulla, mesmo preso, deve ter tempo suficiente para bolar como continuarem no projeto, temporariamente suspenso, de colocar o Brasil no que determina o Foro de São Paulo.
Beatriz Campos
Capital




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