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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Como combater o glaucoma?
Por Do Diário do Grande ABC
27/05/2018 | 10:48
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Segundo dados divulgados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), em 2020 a estimativa é que 80 milhões de pessoas no mundo tenham glaucoma. Esses números preocupantes mobilizaram o setor de Saúde e, com o objetivo de disseminar o conhecimento e conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com os olhos, em 26 de maio foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. Por ser doença silenciosa, que raramente causa dor, as pessoas não costumam procurar o oftalmologista.

Diante dos seus riscos, é importante esclarecer que o glaucoma é doença ocular caracterizada por alteração do nervo óptico, que causa dano irreversível das fibras nervosas e, como consequência, a perda de campo visual. Erroneamente, as pessoas associam o glaucoma com a pressão dos olhos, assim, é importante esclarecer que esse é um dos principais fatores de risco, porém, não é o único, uma vez que, embora existam pacientes diagnosticados com a doença, alguns têm a pressão normal. Vale destacar ainda que o glaucoma pode ser hereditário, por isso, quem tem casos da doença na família precisa investigar, pois aumenta o risco de desenvolver a enfermidade.

O glaucoma é mais comum após os 60 anos de idade, contudo, vale a ressalva que indivíduos em outras faixas também podem ser surpreendidos, especialmente se tiverem histórico de trauma ocular, quem faz uso excessivo de corticoide, histórico familiar e doença inflamatória ocular (uveites). Nem mesmo as crianças estão livres. Há bebês que nascem com o aumento da pressão intraocular e têm perda visual grave logo nos primeiros anos de vida, se não tratado. Existe ainda forma congênita, quando os recém-nascidos já apresentam lesão no nervo óptico e, nesses casos, precisam de tratamento cirúrgico. Essa é doença genética rara, herdada pelas mães durante a gestação. Por sua vez, o glaucoma crônico de ângulo aberto é o mais comum e, neste caso, o paciente apresenta aumento da pressão intraocular e deficit do campo visual.

Já o glaucoma de ângulo fechado é o mais emergencial, uma vez que pode causar a perda visual irreversível rapidamente; e, por fim, o glaucoma do tipo secundário pode acontecer devido a alguma complicação médica, seja pelo uso excessivo de corticoides ou até mesmo por conta de cirurgias como cataratas. Para finalizar, é fundamental ressaltar que a melhor prevenção é a consulta anual ao oftalmologista, pois caso o diagnóstico seja positivo, ele está apto para realizar o tratamento adequado e, ou até mesmo se for preciso, indicar a cirurgia. Com o avanço da medicina e dos recursos de diagnóstico, hoje a identificação do glaucoma é muito precisa.</CW>

Alexandre K. Misawa é oftalmologista do centro hospitalar HSANP, na Zona Norte de São Paulo.


Palavra do Leitor

Caminhoneiros
Mais uma vez escrevo a este estimado Diário para parabenizar alguém. Hoje os parabéns não são para um juiz, mas, sim, para uma classe que na maioria das vezes é esquecida até por mim. São apenas sete dias de paralisações e já senti isso na pele, especialmente na hora de abastecer, tanto na espera quanto no valor. Porém, ainda assim eu os parabenizo pela união da categoria. Há sete dias era ‘relativamente’ calmaria. Hoje podemos ver que por causa de política totalmente sem gerenciamento está indo – se já não está – ao caos. Parabéns, caminhoneiros!
Rosângela Caris
Mauá

Em Diadema
Agradeço sobremaneira à leitora ribeirão-pirense, a atenta senhora Neuceli Mendes Bonafé, que gentilmente observou que seu conterrâneo, o senhor Octávio David Filho, procurou o logradouro público sem citar antes a palavra ‘cidade’ <CF51>(Resposta, dia 22). Também tenho exemplar do livro dos logradouros públicos diademenses, da lavra do pertinaz pesquisador Walter Adão Carreiro, e não atentei – anteriormente – à informação citada pela leitora, porque resido na região central de Diadema e não sabia que existe rua com nome de Cidade de Ribeirão Pires não muito distante da minha morada. 
João Paulo de Oliveira
Diadema

Gestão
Em apenas uma semana recebemos notícias da assinatura do contrato de convênio médico para funcionários e dependentes (Política, dia 22), o lançamento do aplicativo Saúde 24 horas (Setecidades, dia 22) e a inauguração de moderno e sofisticado centro cirúrgico, os três eventos em São Caetano. Amostra evidente de que mesmo tendo recebido administração com considerável endividamento, há sempre, com criatividade e eficiência na gestão administrativa e econômica, a possibilidade de direcionar os empenhos financeiros a obras que serão sentidas pela população como marcos de progresso e qualidade de atenção às necessidades básicas, principalmente na delicada área da Saúde pública. Com certeza não será vergonha que esses empreendimentos venham a inspirar outros alcaides municipais a criar ferramentas similares e adequadas à necessidade da população de cada cidade.
Ruben J. Moreira
São Caetano

Gargalos
Entendo e apoio a necessidade de corredor exclusivo de ônibus, porém acho completo absurdo o gargalo de trânsito criado na Rua Joaquim Nabuco com a Francisco Adamo, altura da Expoplantas. Deixar passagem para apenas um carro por vez devido à implantação de corredor e ponto de ônibus está causando congestionamento nas ruas Joaquim Nabuco, Dario Luiz Setti e Jurubatuba. Seguramente existe solução de engenharia de trânsito melhor e mais eficiente. Da maneira como está não o é. É só pensar no problema que a solução vem!
Walmir Ciosani
São Bernardo

Fogos de artifício

A prefeitura de São Paulo está de parabéns ao proibir o uso de fogos de artifício que produzem ruídos na cidade, o que deixará de infortunar e prejudicar milhares de pessoas e animais (Setecidades, dia 25). Ser acordado com os indesejados fogos em plena meia-noite, geralmente em finais de campeonatos ou em sábados ou domingos logo pela manhã junto aos perigosos e incendiários balões, ninguém merece, né! É muito mais bonito e agradável ver os fogos que produzem apenas efeitos visuais, que estão permitidos. Que a lei seja cumprida e que a moda pegue e mais e mais cidades adotem a mesma legislação. Nossos ouvidos agradecem.
Mauri Fontes
Santo André
 




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