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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

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São Caetano. Outra turma. Outra geração...
Ademir Medici
04/04/2018 | 07:00
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“Falando em teatro amador, não podemos nos esquecer do grupo denominado ‘Turma’, que era dirigido pelo rádioator Carlos Rivani.”

Da Memória de 4 de abril de 2018, com texto de Claudio Prieto, acadêmico de São Caetano.

Os acadêmicos de São Caetano. Estamos preparando as reportagens do mês. Temos quatro entrevistados, segundo a lista do organizador dos encontros, Carmelo Conti. Dois já concordaram em falar. Um terceiro prefere o anonimato. O quarto ainda não foi contatado.

A série, iniciada em janeiro, tem rendido bons frutos. Recebemos um carinhoso e-mail da jornalista Maria Angélica Ferrasoli (ex-Diário), comentando o texto que publicamos com as lembranças (boas lembranças) do Claudio Prieto. Escreveu Angélica:

“(...) Ao ver o título – ‘Pra lembrar o grupo teatral Turma’ –, tomei um susto e, depois de ler o texto todo do Claudio Prieto, mais uma vez pensei que realmente o tempo é uma coisa cíclica, que fica dando voltas e brincando com as gerações, às vezes no mesmo espaço físico...”

Feitas as observações, Angélica escreveu um texto ótimo, cuja primeira parte vai reproduzida a seguir.


Depois do susto...

Texto: Maria Angélica Ferrasoli

Quando vi a associação entre ‘grupo teatral’, ‘turma’ e São Caetano, imediatamente me lembrei do meu grupo de teatro da adolescência, nascido a partir de um festival de dramaturgia promovido no Instituto de Ensino de São Caetano, em 1980.

Era o Fadrama, que reuniu vários pequenos grupos de estudantes interessados em participar do festival. 

Entre idas e vindas nos encontros aos sábados, formamos uma ‘turma’. E, assim como a mãe do Lô Borges cunhou o termo ‘Clube da Esquina’, as nossas oficializaram o ‘turma’: “Vai de novo se encontrar com a turma?” “A turma vem em casa hoje?”.

A turma, diga-se de passagem, éramos eu, então estudante de Secretariado no período da manhã; Neivaldo José Geraldo, Sílvio Lúcio Berengani, Carlos Aberto Xavier, João Afonso Alcarria Martins e Ricardo Penachi de Carvalho (todos do curso de Eletrônica, acho), Márcia Cherubin e Roseli Rodrigues da Silva, ambas do Secretariado noturno. 

Havia outras pessoas, inclusive de fora do Instituto, que eventualmente também ensaiavam e saíam conosco, mas o ‘núcleo duro’ era esse.


Pizza e vinho. 

Mas de uma outra geração

Depois dos ensaios, nosso destino quase sempre era a Capital, especialmente o circuito teatral e os bares do Bexiga. Se a escolha fosse São Caetano, o destino certo era o Bar Brasil, que funcionou durante muitos anos na Rua Baraldi, com seus garçons velhinhos e falantes; sua boa pizza e vinho de garrafão – naquela época ninguém ligava para a qualidade da bebida, mas sim para a companhia.

O Fadrama, infelizmente, não chegou a acontecer. Mas nós não nos demos por vencidos. Criamos um jornal na escola, o E aí?, que se manteve por singelas duas ou três edições, e produzimos um folhetim de poesias, que íamos vender nas escadarias do Municipal de São Paulo e outros pontos culturais. Sim, porque, apesar de não ter mais festival, fomos para a rua apresentar nosso trabalho.

Foram duas apresentações na Praça da Matriz, com o espetáculo do Augusto Boal, Revolução na América do Sul. E mais algumas em escolas estaduais e no Teatro Santos Dumont. Nós não tínhamos uma direção artística consolidada, embora o Xavier fosse nosso principal orientador nos exercícios teatrais.

AMANHÃ EM MEMÓRIA

A ‘turma’ vai para a Metodista

Diário há 30 anos

Domingo, 3 de abril de 1988 – ano 30, edição 6717

Grande ABC – Turismo ecológico integrado.

Indústria – Liberação de preços aumenta concorrência entre montadoras.

Polícia – Disputa nas favelas: será obra da Falange Vermelha? Tráfico, o caminho do crime organizado. Primarismo versus sofisticação, a realidade. Reportagem: Walter Venturini.

Em 4 de abril de...

1918 – O menor Plínio Ghirardello, 12 anos, foi atropelado por uma bicicleta em São Bernardo. Fraturou a perna direita.

Nota – Plínio sarou da perna. Cresceu. Deu contiuidade aos estudos, formando-se em Odontologia. Teve papel preponderante como uma das lideranças da autonomia de São Bernardo, na década de 1940.

A guerra. Do noticiário do Estadão: a catedral de Noyon, na França, em chamas.

Até o fim de 1918 os Estados Unidos terão na França um milhão e 500 mil homens.

1973 – Samcil (Serviço de Assistência Médico ao Comércio e Indústria) inaugura hospital em São Bernardo: Avenida Pereira Barreto, 846.

Nota – As instalações ainda existem e o hospital leva o nome de Hospital e Maternidade Baeta Neves.

1978 – Construtora Garant, sediada em São Bernardo, requer concordata.

Santos do Dia

Isidoro de Sevilha (560-636)

Casimiro

Pedro de Poitiers

Platão (monge)

Municípios Brasileiros

Celebram aniversários em 4 de abril:

Em São Paulo, Alfredo Marcondes, Aramina, Cruzália, Itajobi, Jaci, Marília e São José do Rio Pardo.

Em Sergipe, Aquidabã

Na Paraíba, Coremas

Na Bahia, Dom Macedo Costa

No Rio Grande do Norte, Extremoz e Governador Dix-Sept Rosado

No Espírito Santo, Presidente Kennedy

No Rio Grande do Sul, São Gabriel

Fonte: IBGE

A fauna do Grande ABC

Cobra falsa coral

Inofensiva. Não possui veneno. Seu alimento são os anfíbios, como a perereca.

A coloração é muito bonita. Na natureza, o preto e vermelho são cores que os predadores identificam como inimigo perigoso.

No presente caso, fotografado em Riacho Grande, essa serpente imita uma coral verdadeira, que é muito venenosa e usa o veneno para se defender.




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