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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

O Brasil em 2018 precisa de ação
Do Diário do Grande ABC
08/01/2018 | 11:36
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Artigo

Dois mil e dezessete começou com homem armado ‘até os dentes’ atirando em multidão que comemorava o Ano-Novo em Istambul, matando 39 e deixando 70 pessoas feridas. Prenúncio de tragédias? Provavelmente. No dia seguinte, o novo gestor de São Paulo fantasiou-se de gari e foi varrer praça que já estava varrida. Pouco depois pediu para apagar os grafites da cidade e iniciou manifestações calorosas. Perdemos Zygmunt Bauman e suas reflexões sobre o amor líquido que tanto fazem sentido para o tempo em que vivemos. Além dele, Vida Alves, Marisa Letícia Lula da Silva, Pedro Costa, Belchior, Nelson Xavier, Luiz Melodia, Rogéria, Charles Bradley, Sérgio Sá e tantos outros.

Teve surto de febre amarela, posse de Donald Trump e Eike Batista foi preso. O Carnaval chegou com gritos de ‘fora, Temer’ e descobrimos que na nossa carne tem papelão. A greve geral bateu na porta, Lula é condenado por corrupção por conta de triplex, Temer é absolvido de suas culpas, a tensão entre Trump e Coreia do Norte tem direito a ameaças de guerra nuclear. Lula ou Bolsonaro? Com todos os escândalos suprapartidários de corrupção sistêmica dos últimos anos, já sabemos que a grande resposta tem que ser nas urnas (urnas essas que descobrimos que podem ser hackeadas).

A reforma da Previdência está virando a esquina e pode ser bom sinal para o País não quebrar. É escandaloso que classes mais baixas paguem por aposentadorias do público. Enquanto a aposentadoria média de contribuintes do INSS é de R$ 1.240, as aposentadorias do Poder Judiciário têm média de R$ 26,3 mil e as do Legislativo, de R$ 28.547. Já o teto da aposentadoria no setor privado é de R$ 5.531. Precisamos da reforma da Previdência para brigar contra os supersalários, mas onde estão os políticos que querem comprar essa briga com o Judiciário? A maioria deles é suja e tem medo de retaliação.

Partidos políticos trabalham para se perpetuar no poder como briga de heróis: Partido ‘X’ versus Partido ‘Y’, azul contra vermelho, esquerda contra direita. Posicionamentos extremistas em todos os ‘lados’ estão ganhando vez, e isso é reflexo da polarização que começa muito antes, dentro de cada estrutura econômica, política e social do País. De nada adianta continuar na briga de espadas sem ver a grande figura. De nada adianta apontar os erros do outro lado sem apresentarmos soluções para o todo. De nada adianta separar País que só se constrói unido. Nós refletimos isso todo o ano, mas 2018 pode ser o estopim para ano de mudanças no Brasil. E, em ano de eleição, não existe momento melhor para aplicar a transformação como se deve: a partir da ação.

Adriano Meirinho é cofundador do aplicativo Celcoin, executivo de marketing com MBA em Administração de Negócios do Varejo e certificação em Programação Neurolinguística.<EM>

Palavra do leitor

Linha 18 – 1
Indignação é um adjetivo educado e muito bem escolhido pelo Editorial ‘Como assim, governador?’ (Opinião, dia 6). É uma vergonha o Grande ABC não estar interligado com o Metrô de São Paulo. A região não tem um transporte de qualidade e levamos sofridas horas para chegar até o Metrô, ou ‘entupimos’ a Anchieta de carros. A Linha 18 precisa ter sua verba liberada pelo governo do Estado. Por favor não desistam de repetir reportagens que possam ajudar a população do Grande ABC a, de alguma forma, sensibilizar o governador para destravar as verbas. Não podemos ficar quietos diante da atitude. Estamos cansados de ver apenas interesses pessoais e políticos nos projetos. Onde está nosso prefeito Orlando Morando para nos defender? Além de atualmente ser o líder do Consórcio Intermunicipal, ele está sempre ao lado do governador em eventos, cerimônias etc. Os amigos e irmãos são os que têm mais facilidade de falar verdades uns para os outros.
Cezar Attab
São Bernardo

Linha 18 – 2
Triste a realidade da população do Grande ABC. Estamos sendo tratados com total descaso e desrespeito pelo governo do Estado, pois reduzir a R$ 1 milhão o recurso para se dar início a tão sonhada linha 18-Bronze do Metrô é no mínimo achar que a população pouco necessita de tal serviço (Política, dia 6). Tão vergonhosa quanto a atitude do governador e de seus secretários é também de se ridicularizar a postura dos deputados que deveriam representar o Grande ABC nada terem feito, pois o Orçamento foi aprovado na Assembleia e até agora nenhum deputado se pronunciou contra tal desrespeito. Desde quando anunciaram a construção da linha, várias desculpas foram sendo dadas à população, mas sempre deixando claro que não existem interesses em se fazer tal projeto avançar. Se houvesse interesse, o mesmo já teria no mínimo iniciado as desapropriações. Porém nós já sabemos que neste ano eleitoral muitos candidatos a governador e a deputados estarão aqui na região pedindo votos e dizendo que com eles no poder “o Metrô vai chegar ao Grande ABC”. A nossa resposta deverá ser também nas urnas. População do Grande ABC, o governador Geraldo Alckmin e os deputados da Assembleia Legislativa do Estado não nos representam!
Thiago Scarabelli Sangregorio
São Bernardo

Brasil
Atenção brasileiros e brasileiras, estamos em ano de eleição. Portanto depende de cada um de nós escolher se queremos o Brasil transformado em uma grande Cuba/Venezuela, sob esta inflexibilidade da bandalha comunista chefiada por FHC e seus cupinchas do MDB e do PT, ou a liberdade, o progresso e a segurança. Lembrem-se que Lula e seus sequazes sempre foram subordinados ao dito ‘príncipe dos sociólogos’, o elo brasileiro com o movimento comuno-globalista internacional. FHC é quem move as marionetes vermelhas que jogaram o Brasil no vinagre. E não se esqueçam que o MDB, do qual fazia parte FHC, deu asilo, protegeu os comunistas do ex-PCB, hoje PPS, ao qual é filiado justamente o ministro da Defesa ao qual estão subordinadas as Forças Armadas. Antes dele, desde o governo de FHC que triturou as Forças Armadas criando o Ministério da Defesa, todos os ministros desta Pasta têm sido políticos comunistas. Portanto, todos os políticos – eu disse todos! – ligados ao PSDB, PT e MDB são os responsáveis pelo estado de insegurança, violência, roubalheira e anarquia generalizada que está destruindo o Brasil, tática utilizada pelo golpismo comunista. Já nem falo sobre os demais partidos nanicos, já que todos eles representam as várias cabeças da hidra socialista. Não há nenhuma dessas agremiações que não seja subordinada a FHC e à sua gente. Isso sinaliza que o tecido político brasileiro já era, está esgarçado e podre. Podemos mudar tudo isso na urna.
Luizinho Fernandes
São Bernardo

Ouvidoria
Ao ler a reportagem do Diário, que trata das mudanças na ouvidoria de Santo André (Política, dia 6), deparei-me com uma frase dita pelo atual ocupante do cargo que me deixou com a pulga atrás da orelha. Na opinião do atual ouvidor, seria interessante que o órgão deixasse de ser autônomo e independente e passasse a ser mero departamento de outro setor, que ainda vai ser criado. Qual dirigente que comemoraria a própria perda de status? Espero que o atual prefeito melhore a ouvidoria, pois ultimamente ela pouco tem resolvido as questões da cidade e os problemas dos munícipes. Aliás parece até mesmo que o atual endereço do órgão está abandonado, pois nem tem mais placa com o nome na fachada.
Fábio Durante
Santo André

Contribuição?
Todo ano poderosa emissora de TV promove a campanha Criança Esperança com objetivo de arrecadar fundos e ajudar projetos e ações sociais voltados às crianças carentes. É ótima e louvável iniciativa. O que a emissora precisa entender é que boa parte de sua programação está na contramão do princípio de ajudar nossos pequenos. Poderia contribuir de forma eficiente com programação mais adequada e voltada para edificar a instituição ‘família’ e influir diretamente em melhor formação de crianças e jovens. Programas como BBB ou mostrar novelas com dois barbados se beijando em horário nobre e duas meninas se beijando em pleno horário de jantar na novela Malhação contribuem com o que para termos para futuro melhor da sociedade?
Mauri Fontes
Santo André 




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