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Cortisol
Por Léo Kahn
15/09/2017 | 07:00
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 As glândulas suprarrenais são duas glândulas em forma de pirâmide, com cerca de 3 cm (centímetros) de largura, 5 cm de altura e 3 cm de espessura, situadas na parte superior de cada rim.

O cortisol é um hormônio produzido nessas glândulas com função na redução de inflamações, controle de estresse, regulação do sistema imune, manutenção dos níveis de glicose sérica e da pressão arterial.

Os níveis diários variam de acordo com o ciclo circadiano, onde no período de 24 horas uma pessoa geralmente dorme aproximadamente oito horas e fica acordadas 16 horas.

Assim, os níveis de cortisol basal no sangue são geralmente maiores pela manhã ao acordar (5 a 23 mcg/dL) e depois vão diminuindo ao longo do dia, para 3 a 16 mcg/dL.

O cortisol é transportado na maioria das vezes ligado a uma proteína plasmática carregadora específica chamada de transcortina, mas também pode ser transportado ligado à albumina ou circular em sua forma livre.

 

Fatores de risco:

Estresse de fonte interna.

Estresse de fonte externa.

Transtornos depressivos.

Transtorno de ansiedade.

Inaptidão física.

Obesidade abdominal.

Insônia.

Tumor produtor de cortisol.

Aumento de tamanho das adrenais.

Doenças autoimunes.

Doenças infiltrativas da glândula, como a tuberculose ou micoses.

 

Sinais e sintomas:

Cortisol Alto:

Perda de massa muscular.

Aumento do peso.

Osteoporose.

Dificuldade escolar.

Baixo crescimento.

Diminuição da testosterona.

Lapsos de memória.

Aumento da ingesta de líquido.

Polaciúria.

Diminuição da libido.

Menstruação irregular.

 

Cortisol Baixo:

Fadiga.

Cansaço.

Fraqueza.

Desejo repentino por doces.

Depressão.

 

O diagnóstico é realizado através do histórico, exame físico e principalmente pelo exame de cortisol sanguíneo, urinário ou salivar. Pode ainda ser complementado por imagens, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética.

Saiba mais:

O cortisol não é armazenado nas glândulas, a liberação é feita de acordo com a necessidade do organismo.

Níveis de cortisol altos ou baixos nem sempre são indicativos de doenças, pois eles podem estar alterados devido ao calor, presença de infecções, insônia, entre outras.

Indivíduos que trabalham à noite esses níveis se invertem.

A prática de atividades físicas regulares auxilia no controle.

Diminua o consumo de cafeína e álcool, principalmente à noite.

Tente dormir oito horas todas as noites.

Faça dieta equilibrada e saudável.

Aumente o consumo de vitamina C.

O cortisol alto pode causar a chamada síndrome de Cushing, com o aumento rápido do peso, com acúmulo de gordura na região abdominal, queda de cabelo e pele oleosa.

Quando está baixo e com sintomas de dor abdominal, fraqueza, emagrecimento, manchas na pele e tonturas, principalmente ao levantar, pode indicar que o individuo apresenta a doença de Addison.

Procure seu médico.

 




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