Prefeito afirma ter dificuldades em encontrar área pública que atenda exigências do programa
O desejo da Prefeitura de Mauá em instalar no Jardim Zaíra um restaurante popular do Programa Bom Prato, do governo estadual, que serve almoço ao preço de R$ 1 e café da manhã por R$ 0,50, corre o risco de não se concretizar.
Após as opções de imóveis oferecidas para abrigar a unidade serem rejeitadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, como noticiado ontem pelo Diário, o prefeito Donisete Braga (PT) disse que há grande dificuldade em encontrar outros espaços disponíveis. “Hoje, o problema de Mauá é achar áreas públicas, pois a cidade está completamente ocupada. Onde a Prefeitura tem bastante é no Sertãozinho, mas é área industrial, não dá para fazer um restaurante lá.”
Segundo o chefe do Executivo, ao todo foram disponibilizadas cinco opções de imóveis no bairro. “Apresentamos três, que não deram certo. Oferecemos outras duas e fiquei sabendo pelo jornal que também não foram aprovadas. Estava convicto que aceitariam um dos espaços”, afirmou.
Mesmo com o obstáculo, Donisete ressaltou que continuará em busca de uma alternativa.”Vamos tentar encontrar algum local. O programa pede a instalação do restaurante em um bairro populoso (o Jardim Zaíra possui mais de 90 mil habitantes) e que atenda os critérios de vulnerabilidade. Mas, se o Estado disser que pode ser em outro bairro, vamos procurar no Jardim Itapark, de repente.”
Indagada sobre a possibilidade de aceitar um dos imóveis já apresentados ou adaptá-los para receber o equipamento, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social informou que é necessário que a Prefeitura apresente outras opções, ressaltando ainda que não houve anúncio oficial de instalação do restaurante Bom Prato na cidade. “Até o presente momento, estão apenas sendo elaborados estudos para verificar a viabilidade de implantação da unidade no município”, respondeu, em nota.
Para receber um restaurante do Bom Prato, a área ofertada – preferencialmente térrea – deve ter, no mínimo, 550 m². Na vistoria, são avaliados fatores como fluxo de pessoas, serviços públicos na região e preço da locação.
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