Política Titulo Rivalidade
Opositores criticam desempenho de prefeitos constatado em pesquisa

Adversários dizem que notas baixas dadas pelo povo ‘refletem realidade’

Júnior Carvalho
Especial para o Diário
Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
06/08/2014 | 07:00
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De olho no processo eleitoral de 2016, opositores aos governos nas sete cidades do Grande ABC criticaram o desempenho obtido pelos prefeitos da região no levantamento do DGABC Pesquisas, encomendado pelo Diário. Segundo os adversários, os números “refletem a realidade” dos municípios.

Para o ex-prefeito de Santo André Aidan Ravin (PSB), a nota obtida pelo atual chefe do Paço andreense, Carlos Grana (PT), de 5,1, “mostra que a população está insatisfeita com o governo” petista. “O pior é a postura dele (Grana), que prefere insistir na falta de dinheiro em vez de tomar as medidas adequadas”, avaliou.

A nota 5,7 de avaliação recebida pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), único da região que está no segundo mandato, “mostra a deficiência do seu governo”, na opinião do deputado estadual Orlando Morando (PSDB). “O Marinho é o que mais deixou a desejar nessa pesquisa. Deveria estar em um nível nota 8”, argumentou o tucano.

“É uma nota muito ruim para quem administra a cidade há seis anos”, frisou o também deputado estadual Alex Manente (PPS).

Veja vídeo do DGABC TV, de 2012, em que Luiz Marinho repercute os números do DGABC Pesquisas.

Ex-prefeito de São Caetano e hoje secretário estadual de Esporte, José Auricchio Júnior (PTB) disse que a nota 4,7 dada para Paulo Pinheiro (PMDB) “reflete o momento”. “Metade da população (48,3%, segundo o levantamento) reprova a administração. O gestor público tem de ter humildade em reconhecer que os erros e deficiências e corrigir a rota.”

Para o ex-prefeito de Diadema Mário Reali (PT 2009-2012), o resultado obtido por Lauro Michels (PV), de 5,4, reflete o “mau desempenho” do verde na cidade. “Ele (Lauro) não está nada bem (avaliado) nas ruas”, disse.

Vanessa Damo (PMDB), opositora ao governo Donisete Braga (PT-recebeu nota 4,2), de Mauá, disse que o petista “fez muitas promessas e não cumpriu”.

Clóvis Volpi (PTB), ex-prefeito de Ribeirão Pires, afirmou que o pior desempenho da pesquisa, aferido ao sucessor Saulo Benevides (PMDB) (rejeição de 54,6% e tímida aprovação de 13,5%), se deu pela “imaturidade” do peemedebista em conduzir as finanças do Paço. “O Saulo pertence à categoria de base e quis disputar o Brasileirão”, brincou.

Ex-vereador em Rio Grande da Serra, Claudinho da Geladeira (PT) afirmou que a nota obtida pelo prefeito Gabriel Maranhão (PSDB) – de 4,9 – poderia ter sido pior “não fossem os auxílios do governo federal ao município”.




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