Avancini e Leite foram presos em caráter preventivo dia 14 de novembro de 2014 pela Operação Juízo Final, sétima fase da Lava Jato que mirou o braço empresarial do esquema de corrupção que se instalou na Petrobras entre 2003 e 2014.
Na sexta feira, 27, os executivos fecharam acordo de delação premiada com a força tarefa da Lava Jato. Presos há 108 dias eles decidiram colaborar com as investigações em troca de prisão domiciliar. Antes de deixarem a Custódia da Polícia Federal em Curitiba (PR), base da Lava Jato, eles ainda vão depor e contar o que sabem.
"O acordo não prevê a restrição do regular exercício da defesa dos colaboradores, porque seria contrário à posição do próprio Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema", disse o criminalista Pierpaolo Bottini, que defende Dalton Avancini.
Pierpaolo Bottini observou que "o acordo prevê a desistência dos habeas corpus porque tratam da prisão preventiva, que deixará de existir em breve".
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