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Modelos necessários à Educação
Do Diário do Grande ABC
10/05/2017 | 10:24
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Existem ambientes e oportunidades para projetos educacionais que não demandam grandes recursos financeiros, mas sim propostas estruturadas e planejamento de médio e longo prazos. Exemplo foi o Programa de Financiamento de Projetos voltados à Educação Profissional, mantido por mais de 15 anos por grupo de instituições: Fundação Vitae (precursora e já extinta), Fundação Lemann, Instituto Unibanco, Instituto Itaú-BBA e Fundação FAT.

O programa financiava projetos de gestores de escolas públicas profissionalizantes voltados à melhoria física de instalações, à capacitação de professores e ao aprimoramento metodológico de cursos. Seu grande segredo era segmentar o projeto em fases com até dois anos de duração. As instituições podiam gerir o desenvolvimento dos projetos em etapas menores. 

Dessa forma, garantiam que cada fase implantada atingisse os resultados pretendidos.

O modelo exigia real comprometimento e garantia de que o projeto representava ação fundamental para a instituição, independentemente da gestão, o que garantia sua continuidade mesmo quando o gestor que o apresentou deixasse a função. Quebrava assim o desejo individual quanto à proposta de financiamento e dava continuidade a iniciativa coletiva.

O fato de a proposta que fundamenta projetos educacionais ser essencialmente coletiva e transparente é a chave do sucesso. E é nessa linha que se retoma a discussão de que, na esfera federal, não há proposta estruturada para aprimoramento da oferta e ampliação de acesso para a Educação Superior e a Educação Básica, particularmente para a Educação de Jovens e Adultos, público que representa 40% da população brasileira e que, em algum momento, não concluiu a sua educação formal na idade correta.

Em entrevista, Lim Chuan Poh, líder da Agência de Ciência e Tecnologia de Cingapura, demonstra a mesma expressão que fundamenta todos os projetos de sucesso: vontade política e foco. 

Essa foi a receita do sucesso, que levou um país com apenas 5 milhões de habitantes à sexta posição no ranking Global Innovation Index. A posição do Brasil neste ranking é a 69ª. Como é possível pensar em pesquisa e em inovação se falta o básico: a formação adequada da população brasileira? Deixa-se de lado o saber e, principalmente, o saber aplicado. 

Assim, o Brasil continua a ser produtor de commodities com baixa qualidade e pouca produtividade. 

Cesar Silva é presidente da Fundação FAT.


Palavra do leitor

Meu herói

 Venho registrar com satisfação minha admiração pela conduta do prefeito de Santo André, Paulo Serra, por seu empenho e suas visitações aos locais em que nosso município necessita de apoio. Lembro-o, amigo, que sei, por meio de pessoas que conversam comigo, que tem gente no PT mal-intencionada tentando prejudicar vosso trabalho do dia a dia. Vamos ficar de olho nesses ratos. Seria interessante você, prefeito, criar serviço reservado de inteligência municipal para buscar esses infelizes. Aproveito para desejar-lhe meus parabéns pelo seu aniversário, ocorrido dia 6 de maio. Felicidades. Que Deus lhe ilumine. Sucesso na vida pessoal e profissional.

Edson Campelo

 Santo André

Generalização – 1 

 Reportando-me à carta da leitora Beatriz Campos (Estabilidade, ontem), lembro que o funcionário público efetivo, aquele que ocupa cargo após concurso, pode ser demitido sim, bastando para isso superiores hierárquicos preparados para administrar pessoas, a exemplo da competência dos órgãos de recursos humanos de empresas privadas. Os cargos de comando no serviço público são, na maioria, ocupados por pessoas admitidas pelo regime de livre provimento e nomeação, preferencialmente indicadas por grupos políticos que assumem a gestão após eleições. A estabilidade estatutária inibe consideravelmente a possibilidade de retaliação política, bem como garante a continuidade dos serviços. Entretanto, maus funcionários, provavelmente, nunca foram treinados, acompanhados, avaliados e exigida sua eficiência. Exceção feita aos do Poupatempo. Esses são o sonho de todo cidadão que busca por serviços públicos.

Márcia Perecin

 São Bernardo

Generalização – 2

 A carta sobre a estabilidade do funcionalismo público deixa clara a generalização quando a leitora coloca todos os funcionários concursados na mesma definição. A esmagadora maioria é de pessoas comprometidas com o serviço e não tem esses salários expressivos. Muito pelo contrário. Talvez em nível federal os salários sejam mais generosos e somente para alguns cargos, mas na maioria dos municípios isso não acontece. Em muitos lugares trabalham em condições precárias, com salários baixos, isso quando de fato recebem em dia. Não se entra no serviço público mandando currículo e participando de entrevista, ou porque se é amigo do dono da empresa. É por concurso! É preciso estudar e em alguns casos estudar muito, passar por várias etapas. Caso aprovado, é preciso aguardar ser chamado, passar por estágio probatório e, mesmo assim, pode ser demitido sim, a estabilidade é relativa. Além disso, estão diariamente sujeitos aos ventos políticos. Muitas vezes são preteridos em cargos melhores pelos apadrinhados políticos partidários e são vítimas de assédio moral por parte daqueles que chegam ao poder.  

Malu Lopes

Santo André

Campanha 

 A mídia dita independente, como este Diário, precisa entrar de cabeça nessa campanha de impeachment de ministros do STF, como Dias Toffoli, Lewandowski e Gilmar Mendes, afinal, se todos são a favor da democracia e dizem lutar por ela, não podemos continuar assistindo passivamente às decisões desse trio, que veio para desmantelar as correções da primeira instância em Curitiba e dar vida nova a verdadeiros malfeitores. Se a democracia é de fato tão importante e fundamental, chega de desmandos desse trio que, na verdade, está bem na vida, sem necessidade de usar o SUS de Lula, o ético e honesto. Diário neles!

Antônio José Gomes Marques

 Rio de Janeiro

Não está mais 

 Os advogados de Lula, que diziam que ele estava preparado para qualquer data, pediram, mas não conseguiram, prorrogação para o dia 10 de sua audiência com Sérgio Moro. Por que será? Porque sabem que contra provas não há argumentos. Podem ratear, reclamar e berrar, mas Lula está enrolado até o pescoço. Lula sabe pode ser preso e por isso tenta escorregar como se fosse uma enguia. Mas o lugar dele já está reservado e não é no céu, não.

Zuréia Baruch Jr

 Capital




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