Automóveis Titulo Já estava na hora!
Nissan Frontier muda completamente e chega em versão única
Por Vagner Aquino
Enviado a Tuiuti (SP)
24/03/2017 | 07:21
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Divulgação


O dia foi de protestos por toda a cidade. Trens e ônibus parados, rodízio municipal liberado e manifestações travando as principais vias da cidade desde as primeiras horas da manhã. Foi em meio a esse caos que se iniciou o nosso test-drive com a nova Nissan Frontier, já nas revendas em única versão, LE, por R$ 166,7 mil.

Se a dificuldade de locomoção na Capital já é evidente para motoristas de modelos compactos, imagine dirigir pelas ruas e avenidas uma picape de 5,25 metros de comprimento. Pois é esta a medida do modelo em questão. A direção demasiadamente rígida também não ajuda o motorista que trafega em trecho urbano.

Mas, como a ideia era ter as primeiras impressões a bordo do modelo em diversos ambientes, pegamos a estrada rumo ao Interior de São Paulo. Foi ali que conseguimos sentir a potência do novo motor diesel 2.3 biturbo, com 16 válvulas e 190 cv. O torque, de quase 46 mkgf, já tem boa porcentagem disponível aos 1.500 rpm (500 rotações mais cedo que a geração anterior). O resultado é melhor pegada quando o lance é arrancar ou retomar velocidade.

O câmbio automático tem sete velocidades. Às vezes as trocas retardam um pouco, porém, nada que fuja do comum neste tipo de veículo – assim como os chacoalhões da carroceria. Cabe salientar que em nenhum dos dois quesitos a Frontier exagera.

Além da beleza visual desta 12ª geração, que teve repaginação total da carroceria e cabine, palmas para a funcionalidade do modelo. A sopa de letrinhas em nada deixa a desejar frente à concorrência. HDC, HSA, DRL e LSD. Opa! Melhor parar por aqui e começar a explicar o que significa cada uma dessas siglas. Respectivamente, controle de descida, assistente de partida em rampas, luzes de circulação diurna e limitador de diferencial, este aumenta o controle e a estabilidade do veículo e evita que as rodas patinem.

E tem mais tecnologia aqui, como o acionamento do motor por meio de botão (chave presencial), o sensor de estacionamento, o ar-condicionado digital de duas zonas com saídas traseiras, a central multimídia com tela de 6,2” com câmera de ré, navegação GPS, além de outros mimos. Sem contar a tração 4x4, que não poderia estar de fora, e agora pode ser engatada com o carro em velocidade até 100 km/h (antes, 80 km/h).

Toda revestida para evitar riscos, a caçamba da picape (importada do México) tem ganchos de fixação de carga – para que os objetos não dancem lá dentro – e até tomada 12V. De fato, a novata veio com sede de briga.




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