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Felicidade é disciplina em curso universitário
Por Wilson Marini
24/09/2018 | 07:12
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O que é a felicidade? O que faz alguém feliz? Como avaliar se alguém é feliz? Uma disciplina, da Escola de Artes, Comunicação e Hospitalidade, da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), em Florianópolis, aborda o tema desde o início do segundo semestre de 2018. Inspirada em cursos ministrados em universidades norte-americanas da Califórnia, de Harvard e de Yale, e também da Inglaterra, a disciplina estimula o relacionamento interpessoal, a busca por propósitos, ética, solidariedade, autoestima e autoconhecimento. Entre os pensadores utilizados, destacam-se Aristóteles, Nietzsche, Sartre, Morin, Bauman, Zizek e representantes religiosos como o líder católico papa Francisco, o líder budista Dalai Lama, o arcebispo da Cantuária, Justin Welby, além de rabinos de várias partes do mundo, que têm se dedicado a definir a natureza, comportamentos, hábitos, costumes e estilo de vida que levam à felicidade.

Como surgiu a ideia

Juliana Cristina Gallas, coordenadora do curso de Estética e Cosmética da Univali, diz que a ideia de ofertar a disciplina surgiu da constatação da importância do tema para melhorar a atuação profissional em todos os campos. Robson Freire, professor da disciplina, explica que existe relação direta entre bem-estar e propósito de vida com o nível de felicidade das pessoas e que, apesar da felicidade tratar-se de sentimento estritamente subjetivo e com muitas definições, o tema tem sido alvo de inúmeros estudos, reflexões e abordagens filosóficas, religiosas e psicológicas.

Nas empresas - A consultoria curitibana Hümans at Work, que atua com grandes empresas brasileiras, lançou índice que mensura a felicidade nas corporações e oferece insumos para gestão, o indicador de felicidade no trabalho. Foi desenvolvido com base na psicologia positiva, no índice de (Felicidade Interna Bruta) e estratégias de felicidade no trabalho e na vida pessoal. A novidade foi alvo de reportagens em jornais e sites econômicos e financeiros no País.

FIB (Felicidade Interna Bruta)

A incorporação da felicidade no cotidiano das empresas é inspirada em experiência do Butão, pequeno país entre a Índia e a China, onde a prosperidade da população é medida por índice peculiar – a FIB (Felicidade Interna Bruta), e não o PIB (Produto Interno Bruto), como no Brasil e todo o mundo. O governo do Butão criou o Ministério da Felicidade, para planejar o bem-estar coletivo. Desenvolvimento econômico sustentável, preservação das tradições, conservação do ambiente, bom governo e outros conceitos são utilizados para compor a FIB. O Butão, cuja maioria é de tradição budista, possui baixíssimos índices de violência, praticamente não há mendigos e a fome é próxima do zero. É considerado um dos povos mais felizes do planeta.

Empregos em alta

O nível de emprego nas indústrias do Grande ABC, entre janeiro e agosto, foi o melhor em seis anos, uma vez que se trata do primeiro resultado positivo desde 2013 – foram gerados 1.100 postos. As informações, baseadas em levantamento do Ciesp regional, foram publicadas pelo Diário do Grande ABC, da Rede APJ (Associação Paulista de Jornais). No acumulado do ano, Diadema foi a cidade que impulsionou a geração de empregos.

Em Sorocaba

A multinacional suíço-sueca ABB inaugurou em Sorocaba mais uma fábrica no complexo da companhia. Com investimento de R$ 20 milhões, a estrutura terá como foco a fabricação e customização de painéis de baixa e média tensões. Serão criados cerca de 250 empregos diretos e indiretos. Inaugurado em 2014, o complexo da ABB em Sorocaba produz motores, geradores, sistemas de acionamento, eletrocentros e linhas de interruptores e tomadas. Para o prefeito de Sorocaba, José Crespo, a instalação reforça a tendência de desenvolvimento do Interior paulista.

Inovação

A Fapesp e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) farão chamada de propostas para apoiar o desenvolvimento, por pequenas empresas paulistas, de produtos, processos e serviços inovadores em várias áreas. Serão financiados cerca de R$ 30 milhões em pesquisas com grande potencial de inovação. Poderão participar microempresas, empresas de pequeno porte e pequenas empresas brasileiras sediadas no Estado de São Paulo.

Startups de advogados

Novo tipo de startup surgiu nos últimos anos, as legaltechs, empresas voltadas para o desenvolvimento e uso de tecnologias aplicadas ao direito, segundo a revista Pesquisa, da Fapesp. Existem hoje no Brasil por volta de 180 legaltechs. Uma delas utiliza robôs que rastreiam na internet informações que identificam todos os processos do advogado-usuário que teve alguma movimentação. Outra empresa desenvolveu sistema para monitorar notícias falsas em cenários eleitorais.




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