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Vigilância fará nova inspeção em colégio
Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
29/08/2015 | 09:39
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O colégio particular Jatobá, de Santo André, fechado desde o dia 21, após surto de gastroenterite que atingiu 56 crianças, poderá reabrir na terça-feira. Isso se a inspeção que será realizada no dia anterior pela Vigilância Sanitária do município constatar o atendimento de questões que foram pontuadas para correção. No entanto, a escola não poderá preparar refeições, a menos que realize reforma em sua cozinha.

“Se comprovar a higienização correta dos ambientes e dos reservatórios de água que adquiriu para aumentar a capacidade de armazenamento, será autorizada a reabrir, sem o fornecimento de refeições manipuladas no local”, falou o secretário municipal de Saúde, Homero Nepomuceno Duarte, em entrevista coletiva, na tarde de ontem.

“Para o fornecimento de alimentação manipulada no local, serão necessários adequações físicas de infraestrutura, equipamentos e utensílios ideais, validação dos processos do manual de boas práticas de manipulação de alimentos e estar em conformidade com os procedimentos operacionais padrão, constantes no código sanitário”, completou.

O Instituto Adolfo Lutz liberou o laudo de três amostras de alimentos e os resultados deram negativo para bactérias patogênicas. Porém, ainda são aguardados resultados de mais 35 amostras. “Ocorreu de alguns dos alimentos produzidos no período (entre os dias 17 e 20) terem sido consumidos em 100% e outros descartados”, comentou Homero. A advogada da instituição de ensino, Ana Paula Carneiro da Costa, disse que a escola segue o protocolo que determina que amostras de todas as comidas servidas devem ser guardadas por 72 horas.

Em seis exames de fezes, sendo de cinco alunos e de um funcionário que servia a comida, foi verificada a presença da bactéria <CF51>Shigella sonnei</CF>, agente de doenças infecciosas diarreicas. “O funcionário pode ter se contaminado porque faz refeição na escola, ou ser a fonte radiadora do problema. No momento é prematuro dizer”, falou Homero.

Duas crianças continuam internadas. Caio Henrique Maria de Lima, 8, que foi considerado o caso mais grave, voltou para casa ontem, após nove dias de internação na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).




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