Outra promessa prometida pelos adversários também foi criticada por Delgado: a construção do anexo 5 da Câmara. O candidato disse que não há espaço físico para a obra. "Ao povo brasileiro não interessa a construção do anexo 5", declarou. Ele pediu também para que seus concorrentes parem com a "demagogia" do discurso de independência.
No início do discurso, Delgado agradeceu o apoio dos partidos aliados (PSDB, PV e PPS) e disse que eles representam a "ética" na Casa. Ele afirmou que a função política não é desmerecedora, que a atividade é "honrosa" e que um parlamentar vive como "qualquer cidadão comum, que sofre com a inflação e a carga tributária". "Boa política deve ter direção e ética", reforçou.
Destacando as mudanças pedidas pelas manifestações de 2013, Delgado atacou a hegemonia do PMDB, que já tem a vice-presidência da República e a presidência do Senado. Outra crítica foi o esforço de financiamento das campanhas para o comando da Câmara e alertou que o custo "pode ser pago lá na frente e ser muito caro para nós".
Ao final, Delgado citou o ex-presidenciável Eduardo Campos (PSB), morto em um acidente aéreo em 13 de agosto de 2014, e pediu para que os deputados não desistam do Brasil e do Parlamento.
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