Palavra do Leitor Titulo Palavra do leitor
Por leis trabalhistas mais modernas
Do Diário do Grande ABC
29/01/2017 | 10:20
Compartilhar notícia


Acabamos de entrar em 2017 e, como é de praxe, todo início de ano chega cercado de planos, desejos e promessas, tanto no campo pessoal quanto no profissional. Queremos melhorias, realizações e alegrias. No que se refere ao Brasil, esperamos por mudanças, principalmente na economia, para podermos ter perspectiva mais positiva e vislumbrarmos dias de tranquilidade. Sem dúvida, um dos maiores anseios de muitos brasileiros para 2017 é conseguir trabalho. 

Atualmente há 12 milhões de desempregados no País. Isso significa falta de dinheiro para o cidadão arcar com suas necessidades e famílias sofrendo privações de todo tipo, entre outras consequências. Para transformar esse cenário, temos de deixar o que não serve para trás. Por isso, defendo a modernização da legislação trabalhista como elaborada pelo governo federal. O País ainda é regido por regras da década de 1940 nessa área. De lá para cá, a realidade se alterou e a sociedade tem dinâmica diferente. Precisamos tirar o gesso dessa legislação e trazê-la para os dias de hoje.

A reforma das leis trabalhistas é necessidade. Temos de facilitar a contratação de mão de obra, principalmente por parte dos pequenos negócios, setor que será fundamental para a retomada da oferta de empregos e geração de renda. Além disso, representa respeito pelas pessoas ao permitir que elas atendam às suas necessidades e aos seus interesses. É valorizar o indivíduo, pois ninguém melhor do que ele para saber o que lhe é conveniente. Como negar que pessoas, famílias e empresas sabem o que é melhor para elas? Com a reforma haverá, sim, flexibilidade. Negociações coletivas entre representantes dos funcionários e patrões vão prevalecer sobre a legislação. Assim, por meio de acordos entre as partes, os envolvidos ajustam seus interesses, chegando a meio-termo satisfatório para todos. O caso dos MEIs (Microempreendedores Individuais) da área de beleza e estética que hoje podem ser profissionais parceiros de salões são grande exemplo disso. 

As críticas que circulam sobre as alterações nas regras são infundadas. Não haverá perda de direitos dos trabalhadores. Pela proposta, os 30 dias de férias estão mantidos, mas poderão ser divididos em três vezes conforme o caso. O adicional das férias permanece. A jornada de trabalho de 220 horas mensais não muda. Em momento em que faltam empregos, deixar intacta legislação que não agiliza a criação de postos de trabalho é incoerente. Estamos no início da modernização das regras, mas como tudo na vida, sem o primeiro passo nada vai adiante. Acredito que o Congresso terá a sensibilidade para aprovar as medidas. Temos de fazer a mudança se quisermos que o nosso País avance.

Paulo Skaf é presidente do Sebrae-SP.


Palavra do leitor

Privilegiado

 Sobre a aposentadoria de Luiz Marinho, a gente até tenta entender. Nem meu melhor professor de Matemática, e olha que ele é muito bom na universidade, conseguiu encontrar a fórmula da aposentadoria do ex-prefeito de São Bernardo. Então, não me resta outra alternativa ao não ser agendar aula com o sindicalista Marinho ou o pessoal do RH (Recursos Humanos) da Volkswagen, para eles me ensinarem essa fórmula. Assim poderei ensinar aos estudantes, professores, aposentados e trabalhadores que estão há mais de seis anos trabalhando como se aposentar da mesma maneira. Compensa trabalhar ou sindicalizar?

Marcel Rodrigues Martins

Santo André

Tchau, Patricia! 

 Com muito orgulho registro minha admiração pela notável conduta da funcionária do Pronto Atendimento Bangu Patricia Freitas. que de forma brilhante destacou-se durante sua gestão nestes quatro anos como gerente administrativa. Seus carisma e responsabilidade em muito contribuíram à necessidade do município e aos anseios dos colegas de trabalho, pacientes e familiares. Santo André fica sem essa notável contribuição, por opção em busca de novos ideais. Ribeirão Pires a recebe de braços abertos, para atuar também na área da Saúde. Parabéns, prefeito Adler Kiko Teixeira pela escolha. Santo André sempre estará de portas abertas a recebê-la. Amiga, você fez e sempre fará a diferença. Que Deus a ilumine e proteja. Grande beijo no seu coração.

Edson Campelo

Santo André

A cartilha

 Relações entre patrão e empregado estão tão amarradas a uma ideologia que chega a impedir ou dificultar qualquer livre negociação entre ambos, coisa que neste momento de crise econômica seria muito benéfica. A legislação trabalhista, tal como existe, entre outros efeitos danosos, estimulou a indústria de queixas trabalhistas e a desarmonia entre as relações patrão e empregado. Mas se o próprio Ministério Público do Trabalho afirma ser inconstitucional a reforma trabalhista que o governo defende, isso é o maior sintoma de que as instituições estão ideologicamente travadas. Será desafio promover mudanças onde ‘certa’ ideologia fincou raízes tão profundas. A verdade é a que a cartilha do PT ainda dita as regras no País.

Mara Montezuma Assaf

Capital

Sorteios da Caixa

 Será que ainda existe credibilidade por parte dos apostadores brasileiros que jogam seus minguados trocadinhos nos jogos lotéricos administrados pela Caixa Econômica Federal com esses duvidosos sorteios eletrônicos que não oferecem nenhuma confiabilidade e possibilidade de conferência e com imensa possibilidade de programação informática para obter resultado desejado? Não acredito nesses sorteios e por isto não jogo.

Benone Augusto de Paiva

 Capital

 

Preço da alienação

 Interessante a interferência do PT na escolha do novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Quando nomeou Tofolli para ministro não se ouviu dos petistas nenhuma objeção. Ele tinha sido advogado do PT, nunca passou em concursos e foi aprovado pelo Senado, sabatina que tem a missão de apenas referendar o nome escolhido. E nesta época a oposição dormia em berço esplêndido. Foi o clamor das ruas que despertou as pessoas para o que acontecia no País. Agora, como em um time de futebol, vemos milhares de brasileiros dizendo quem deveria ser o novo ministro. Bom sinal. O povo, enfim, acordou e está sabendo o quanto significa ser alienado. O caso Sergio Cabral é o mais recente exemplo de se deixar tudo nas mãos dos políticos. 

 Izabel Avallone

 Capital




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;