Ribeiro defendeu que as emendas, por exemplo, são prerrogativas dos parlamentares. "Vamos tratar da questão das emendas esse ano, no ano que vem, o próximo governo também tratará", disse. "Em um momento como esse é natural que relacionem tudo o que o governo faz à denúncia, mas o governo não pode parar", continuou.
Emprego
Após a votação da denúncia contra o presidente, prevista para hoje, Ribeiro disse que Temer deve reunir a base aliada para analisar as prioridades da pauta, que deve ter foco na geração de empregos. A reforma da Previdência, disse Ribeiro, precisaria de uma avaliação à parte. "A questão da Previdência é muito mais um sentimento do País em relação a necessidade de votação. Ainda que se vote apenas a Previdência mínima, de idade mínima, não é suficiente para o que o País precisa."
Ele contou que conversou com Temer no início da manhã e que o presidente está "aguardando que as coisas aconteçam como o planejado" na votação de hoje. "E estão acontecendo", completou. Neste momento, às 10h49, há 234 deputados na Casa e 146 no plenário. A oposição está em fase de obstrução e não registrou presença.
"Isso aí é um compromisso de cada parlamentar com o País. Mesmo na oposição existe a obrigação de cada parlamentar estar aqui para discutir os temas. A estratégia da oposição atrapalhar mais o País do que o governo", criticou.
Ribeiro afirmou que, caso não haja quórum de 342 deputados para a votação e o pleito tenha que ser adiado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), poderia adiar para o ano que vem. "Estamos ligando para todo mundo, mas cada um tem a sua responsabilidade."
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