O Chile começou as Eliminatórias com o otimismo causado por uma vitória por 2 a 0 sobre o Brasil em Santiago e terminou o qualificatório na sexta colocação, sem chance até mesmo de lutar por uma vaga no Mundial por meio da repescagem. "Eu sou o máximo responsável pelo resultado. Eu tenho a liberdade de escolher os jogadores em cada convocação. Vou deixar que os dirigentes e demais pessoas de federação façam suas avaliações sobre isso", disse.
Pizzi assumiu a equipe nacional há dois anos e levou o Chile às finais da Copa América Centenário, vencida diante da Argentina, e da Copa das Confederações, na qual os chilenos foram derrotados pela Alemanha na decisão. Ao longo deste período, o Chile acumulou tropeços nas Eliminatórias, como derrotas em casa para a Argentina e para o Paraguai, e só ganhou como visitante de Peru e Venezuela.
"Estamos desiludidos. Fizemos tudo o que era possível. Não nos restou uma gota de esforço. Não podemos reclamar. A vida é dessa forma, cheia de alegrias e tristezas", comentou Pizzi. O treinador argentino disse não saber se continuará no cargo e afirmou que essa decisão caberá aos dirigentes da federação de futebol do país.
O treinador também se esquivou de comentar sobre o futuro da geração chilena. O volante Arturo Vidal, por exemplo, havia planejado se despedir da seleção depois do Mundial. Já jogadores como Medel, Valdivia e Bravo têm no mínimo 30 anos.
"O tempo vai avaliar esses títulos que o Chile conquistou. A torcida ficou orgulhosa. Eu não sou a pessoa indicada para planejar ou decidir sobre a situação de jogadores que integraram esse processo. Acho que os dirigentes, quando fizerem a lista de projetos, terão as melhores opções", afirmou.
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