A previsão de público é maior do que a capacidade do estádio Moisés Lucarelli, de 19 mil pessoas. Justamente esse número impediu o time de mandar a semifinal e a decisão em Campinas, mas nesta quarta isso pouco importa diante da grandiosa chance de ser campeão e garantir vaga na Copa Libertadores de 2014.
Os últimos quatro meses foram os mais importantes dos 113 anos da história da Ponte Preta. A primeira página desse roteiro foi preenchida em agosto, quando a equipe já demonstrava felicidade somente por disputar pela primeira vez um torneio internacional. Eliminar o Criciúma foi digno de grande comemoração, até porque o resultado credenciou o time para enfrentar um adversário estrangeiro pela primeira vez. Os colombianos do Deportivo Pasto não foram páreo para tamanha euforia.
Depois foi a vez de ex-campeões da Libertadores caírem diante da Ponte Preta, que deixou de ser coadjuvante. As vitórias fora de casa contra Vélez Sarsfield, da Argentina, e São Paulo mostraram o quanto a equipe é perigosa nos contragolpes e não se intimida.
Em meio a tudo isso o time não se abateu com a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro e agora pode bagunçar a mesma competição em que já está rebaixada. Se conquistar a Sul-Americana, o G4 do Brasileirão se transforma em G3 - o que seria péssimo para Botafogo, Goiás e Vitória.
Todos os titulares foram poupados no último fim de semana (derrota por 2 a 0 para a Portuguesa, em Campinas) e a equipe deve manter a formação que eliminou o São Paulo. A aposta é a força pelo lado esquerdo, com as subidas do lateral Uendel e a velocidade do atacante Rildo.
LANÚS - A equipe argentina também busca um título inédito e embora não tenha grande tradição no futebol local, eliminou o River Plate nas quartas de final e tem um elenco mais experiente do que o da Ponte Preta. O técnico Guillermo Schelotto foi duas vezes campeão da Libertadores como atacante do Boca Juniors, onde também já atuou o atacante Santiago "El Tanque" Silva, nome mais conhecido do time.
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