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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

WhatsApp da escola: você faz parte?
Do Diário do Grande ABC
23/11/2018 | 12:37
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 O aplicativo de mensagens WhatsApp parece fazer parte da nossa vida como prolongamento de trabalho, família e amigos. Graças a ele o diálogo virou dinâmico, basta ver a velocidade com que as grandes manifestações ocorreram em nosso País, ou vídeo que, compartilhado, ganha repercussão nacional. Esse novo formato exige comunicação clara e sem ruídos. Acredito que você já foi surpreendido por mensagem que não lhe caiu bem, especialmente se ela foi veiculada no grupo da sala do seu filho(a), situação essa que desencadeia intensos debates entre mães e pais.
Essa ‘força-tarefa’ on-line tem o intuito de atuar em prol dos nossos filhos, sendo rotuladas como cuidado, zelo ou outros que sejam convenientes para justificar a intromissão. Mas será que isso é realmente necessário?
Os debates nesses grupos são, em alguns casos, produtivos, mas em outros, acabam se transformando em desentendimentos sem nexo, gerando grande desconforto e até inimizades. Inúmeros são os motivos que estimulam isso – um deles acontece, por exemplo, pela falta de expressão da fala, já que ao ser digitada não encontramos a entonação de voz que mostraria sua intenção. Além disso, geralmente os pais não conhecem as particularidades dos outros participantes, o que leva esses debates ao caos. Muitas vezes, a credibilidade da informação debatida é baixa e a mesma palavra pode ter vários significados. Há quem aposte na utilidade ou na futilidade do grupo.
Discussão no WhatsApp em uma bela manhã de sexta-feira:
– Mãe: ‘Gente, preciso de ajuda, pois a minha filha veio para casa e não sabe o que fazer no trabalho. A professora não orientou em nada!’
Assim, iniciou grande debate sobre a pobre docente que, por relato certamente equivocado da criança do Ensino Fundamental, foi chamada pela direção para se explicar. Você, leitor, acredita que a professora não orientou? Imaginemos a cena. A professora entra em sala e só diz: ‘Façam o trabalho!’
Acredite, isso é impossível de ocorrer e, possivelmente, a menina não prestou atenção, mas, quando questionada, falou inverdade e a mãe, confiando 100% no relato da filha, acabou gerando polêmica.
Essas discussões se repetem e resultam em reclamações na escola, reuniões com a direção e até na demissão do professor. Questionar os filhos é tática para evitar situações constrangedoras, vexatórias e, principalmente, injustas. Lembre-se: confiar na escola e acreditar no trabalho feito pelos professores é estratégia para evitarmos discussões e distorções. Vivemos em democracia e temos livre-arbítrio, participa quem quer. Boas discussões!

Fabio Carneiro é professor de Física no Curso Positivo, em Curitiba (PR).

Palavra do Leitor

Vergonha
Absurdo é você acordar até animada, mas esse ânimo durar só até ler este Diário, em reportagem sobre o aumento do valor da conta de água e esgoto em 11% em Mauá (Política, ontem). Esse prefeito (Atila Jacomussi), em manobra com a maioria dos vereadores, pratica ‘assalto’ aos moradores de nossa cidade. E sabem de quem é a culpa maior? Do senhor ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, que não conhece a cidade de Mauá nem o Grande ABC e deu liminar para que o prefeito voltasse a destruir nosso município. Mil vezes fosse a vice Alaíde Damo que continuasse a gerir, porque ela sim estava tentando pôr a casa em ordem. Muito melhor seria continuar a cidade em estado de calamidade financeira do que esse moço voltar e fazer isso conosco, donas de casa que nem água todos os dias temos nas torneiras. Com isso, conclamo você, minha amiga, a prestar muita atenção em tudo que está acontecendo, porque já, já temos eleições. Deus nos ajude!

Rosângela Caris
Mauá

Resposta
O Semasa informa que, em relação à carta do leitor José Amauri Duarte (Pilhas usadas, ontem), o recolhimento de pilhas e baterias descartadas em Santo André é feito atualmente pelas fabricantes, por meio da organização Green Eletron. Tal procedimento obedece à Política Nacional de Resíduos Sólidos, dentro da chamada ‘logística reversa’, que determina que é obrigação legal da indústria recolher e dar destinação correta ao material que produz. O Semasa fazia o recolhimento porque as indústrias não mantinham postos de coleta em Santo André, mas este serviço foi suspenso em 1º de outubro de 2018. Os endereços ofertados pelas indústrias para o descarte estão nos sites do Semasa e da Green Eletron.

Semasa

Recusa
No Estado de São Paulo, em 26 cidades havia o programa Mais Médicos com cubanos. Tudo bem. O que me deixou intrigada é que essas cidades não eram no fim do mundo do Brasil e sim próximas à Capital do Estado, como Campinas, São Bernardo, Guarulhos, Itapecerica etc, e até a cidade de São Paulo. Por que razão médicos brasileiros de todas as regiões não aceitariam vir para esses municípios? O que realmente os impedia? Ou só sobraram outras vagas?

Tânia Tavares
Capital

Fábrica de multas
Até hoje não ouvi sequer uma explicação razoável para, em País tropical, com luz natural solar na maior parte do tempo, ser obrigatório uso do farol baixo nas rodovias em plena luz do dia. Entendo ser necessária a utilização de farol baixo à noite e em condições adversas de intempéries ocasionais durante o dia, como neblina e dia chuvoso, por exemplo. Isso se aprende no CFC (Curso de Formação de Condutores) quando está se preparando para adquirir a CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Essa obrigatoriedade, desnecessária, diminui a vida útil da bateria, ocasiona mais queima de lâmpadas e fusíveis, entre outros desgastes no veículo. Acredito que essa lei foi introduzida mais para arrecadar dinheiro com multa do que para educar a minoria de maus condutores de veículos nas estradas. A maioria sabe utilizar o farol de maneira correta.

Mauri Fontes
Santo André

Vai melhorar
A Constituição e a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) são sagradas e merecem irrestrito respeito dos três poderes. Serão vitais para o ‘Brasil acima de tudo’ cumprir na Carta Magna que ‘todos são iguais perante a lei’ e doravante implacável o combate à corrupção, confiscando bens e prisão perpétua.

Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)

Cuba e o PT
Com novas notícias da negociata do programa Mais Médicos entre Cuba e o PT – com aprovação de tudo que se diz legal, mas infestado de petistas corruptos – fica claro que nessa trapaça rolava milhões de reais de propina, que voltava de Cuba para o partido e que precisa e deve ser verificada pelas autoridades brasileiras, porque, sem dúvida, atrás desses documentos comprometedores mostrados, para variar, tem falcatrua e maracutaia. E, claro, esse montão de grana para os cofres do PT não foi só ‘uma marolinha’, mas propina da grossa! PT, és uma vergonha.

Antônio José Gomes Marques
Rio de Janeiro




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