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Bloqueados na rede

Parcela de jovens prefere que os pais não publiquem nada a respeito deles próprios na web

Por Tauana Marin
Diário do Grande ABC
17/11/2019 | 07:00
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Redes sociais são hoje a vitrine das nossas vidas. Fotografa-se o que comemos, o lugar que visitamos, incluindo músicas que gostamos e o que pensamos. No entanto, ter suas fotos estampadas em redes sociais, assim como informações pessoais, por outras pessoas pode incomodar. Cerca de 42% dos adolescentes espalhados em 25 países se queixa da exposição na web por parte de seus pais ou responsáveis. Desse total, 11% disse que esse tipo de publicação é um ‘grande problema’; 14% definiu a ação como ‘preocupação média’ e 17% considera o ato como ‘questão pequena’.

Além disso, dois terços (66%) dos adolescentes dizem ter sido vítimas de problemas on-line em algum momento na web. Contrariamente, nesses casos, os jovens recorreram aos pais e outros adultos confiáveis para obter ajuda com os problemas (48%).

Todos os resultados são fruto de pesquisa da Microsoft, chamada Civilidade, Segurança e Interação Online – 2019, que acaba de ser publicada. O levantamento tem como base entrevista com jovens entre 13 e 17 anos e adultos com idades entre 18 e 74 anos sobre sua exposição on-line.

Entre os jovens ouvidos na pesquisa estavam brasileiros, argentinos, belgas, canadenses, indianos e alemães, somando um total de 12.520 indivíduos. Os resultados completos desta pesquisa serão disponibilizados no Dia Internacional da Internet Segura 2020, em 11 de fevereiro.

Embora o levantamento não tenha explorado nenhuma correlação direta entre o comportamento on-line dos pais e a potencial exposição a riscos dos jovens, acadêmicos e especialistas financeiros alertaram que esse compartilhamento coloca em risco a privacidade on-line das crianças e potencialmente sua segurança física.

ALERTA - Compartilhar ou não compartilhar é decisão individual da família, mas se a opção é compartilhar, os pais devem estar atentos, exercer discrição e não revelar demais, incluindo nomes reais das crianças, idades, datas de nascimentos, endereços residenciais, equipes esportivas favoritas, nomes de animais de estimação e fotos, para citar alguns exemplos.

Por um lado, esses petiscos individuais de informações de identificação pessoal podem ser mal utilizados em esquemas de engenharia social on-line, reunidos para tornar as crianças e outros jovens alvos de fraudes on-line ou roubo de identidade. De fato, crianças pequenas e bebês em particular são os principais alvos. Todo cuidado é pouco. É preciso ficar atento ao navegar, explorar e disparar informações na rede.  




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