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Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024

Organize as finanças para ter 2018 no azul
Idec
04/01/2018 | 07:13
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Chega o mês de janeiro e as despesas aumentam significativamente. Gastos com IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), despesas com viagens de férias, matrícula e material escolar dos filhos chegam logo após o período de festas, testando a capacidade dos consumidores na administração das finanças.

Além do planejamento, essencial nesta época do ano, são necessárias outras práticas que possibilitam administração saudável do orçamento. Entre elas está a de realizar o máximo possível de compras à vista, evitando parcelamentos, pesquisar e pedir descontos sempre e, se for necessário parcelar, estar atento às taxas de juros – além do valor das parcelas. Também é válido procurar poupar pelo menos 10% do salário, para que haja reserva para possíveis imprevistos.

O primeiro passo para uma melhor administração das finanças no início do ano é contabilizar tudo o que é gasto durante o mês, juntamente com sua renda ou o rendimento total da família. Após essa organização, é hora de verificar qual a melhor alternativa para pagar cada uma das contas. Vale lembrar que o uso do 13º salário para quitar as dívidas também é uma boa opção.

Procure priorizar as contas com datas de vencimento mais próximas e também as que cobram juros muito altos – como cartão de crédito e cheque especial. Além das contas extras do primeiro mês do ano, as contas de despesas essenciais, como água, luz, telefone e transportes se mantêm e é bom não esquecer delas! Para isso, uma lista pode ser a solução.

Colocar na ponta do lápis todos os ganhos e gastos é importantíssimo, assim como a prática de priorizar o pagamento de contas de acordo com a data de vencimento e as que cobram juros muito altos em casos de atraso. Além disso, fique de olho nos gastos desnecessários, responsáveis por desviar grande parte do orçamento.

Para quem possui filhos em idade escolar, existe também a preocupação com a matrícula e o material escolar. Como muitas escolas não dão a opção de parcelar a matrícula, a opção do consumidor é estar atento às exigências feitas pelas escolas, pois não é raro haver abusos.

Primeiramente, a pesquisa de preços é essencial para que não haja gastos desnecessários. Compare marcas e estabelecimentos e fique atento, principalmente, aos preços dos livros didáticos, que costumam pesar mais no bolso. Nesse caso, prefira comprá-los diretamente da editora. Outra boa sugestão é não levar os filhos na hora das compras, pois eles podem querer materiais com estampas de personagens licenciados, que acabam saindo muito mais caros.

Para tentar economizar um pouco mais, uma boa dica é reunir um grupo de pais e comprar o material em papelarias que vendem em atacado. O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) ainda alerta que as escolas não podem exigir materiais de limpeza ou de higiene pessoal nas listas, nem de uma marca específica, e muito menos obrigar que a compra do material seja feita em determinada loja.

Quanto à matrícula, muitas escolas a cobram como uma 13ª parcela. O Idec considera a prática abusiva, pois a taxa já deveria estar incluída no valor da semestralidade ou anuidade, e diluída nas parcelas durante o ano ou semestre. 




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