Vereadores de Santo André devem fazer reunião na segunda-feira com o secretário de Gestão Financeira, José Grecco, sobre o aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). O encontro foi marcado após diversas reclamações feitas por moradores e recebidas pelos parlamentares a respeito de eventuais elevações abusivas na cobrança do imposto, acima do previsto pela Prefeitura.

O percentual de reajuste definido pelo Paço e aprovado pelo Legislativo para residências é de até 50%. Para apartamentos e comércios há faixa limitadora de 60%. Já a cobrança a indústrias e terrenos tem índice moderador de 70% e 80%, respectivamente.

Ontem, os vereadores fizeram reunião na Câmara e definiram a possibilidade de criar uma comissão interna para avaliar o tema, na volta do recesso. “Achamos por bem dialogar e entender o que acontece, para criar colaboração com o munícipe, comerciantes e empresários. Se for necessário, podemos criar uma comissão para analisar caso a caso, se assim for o entendimento da Casa”, comentou o presidente da Câmara, Almir Cicote (PSB).

Na opinião do vereador Fabio Lopes (PPS), foram detectadas distorções na definição do valor venal dos imóveis. O popular-socialista citou que no bairro Sacadura Cabral o valor do metro quadrado medido pelo Paço teria chegado até a R$ 2.900 contra R$ 1.200 registrados anteriormente. “Não está existindo, no nosso ponto de vista, uma coerência se analisarmos as regiões da cidade. A forma de atribuir por ruas está gerando distorção.”

Cabe lembrar que tanto o projeto da revisão da PGV (Planta Genérica de Valores) quanto o da faixa redutora foram aprovados pelo Legislativo em 2017.

Participaram do encontro, além de Cicote e Fábio Lopes, os vereadores Pedrinho Botaro (PSDB), André Scarpino (PSDB), Jorge Kina (PSB), Professor Minhoca (PSDB), Zezão Mendes (PDT), Edilson Fumassa (PSDB), Ronaldo de Castro (PRB), Elian Santana (SD), Luiz Alberto (PT), Lucas Zacarias (PTB) e Marcos Pinchiari (PTB).