"Nós vamos fazer uma pausa operacional", disse a subsecretária de Defesa para Políticas, Christine Wormuth, durante uma conferência por telefone com jornalistas.

"Não vamos interromper o programa, vamos adaptá-lo", acrecentou Brett McGurk, enviado especial do governo para a operação anti-Estado Islâmico.

O secrétario de Defesa dos EUA, Ash Carter, disse na manhã de sexta-feira que o país "permanece comprometido" a treinar forças na Síria contra o Estado Islâmico, mas esta buscando maneiras de "melhorar" o programa.

O objetivo, segundo o governo norte-americano, é trabalhar com unidades rebeldes já estabelecidas "para que, com o tempo, eles possam fazer um esforço para entrar nos territórios ainda controlados pelo Estado Islâmico", disse o secretário de Imprensa do Pentágono, Peter Cook.

A mudança também reflete o aumento das preocupações do governo de que a intervenção da Rússia na Síria complicou o campo de batalha local e renovou as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad. Os ataques aéreos da Rússia na Síria levantaram questões sobre se e como os Estados Unidos irão proteger os grupos rebeldes que trabalham conjuntamente com o governo norte-americano, caso eles sejam atingidos pela Rússia. Fonte: Associated Press.