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Vampeta diz que faltaram atletas experientes na Seleção Brasileira

Pentacampeão em 2002 criticou convocação de Felipão para a Copa do Mundo

Renato Gerbelli
21/07/2014 | 07:10
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Claudinei Plaza/DGABC


Pentacampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 2002, Vampeta criticou a convocação de Luiz Felipe Scolari para o Mundial deste ano. Segundo o ex-jogador e ídolo do Corinthians, faltaram jogadores experientes na equipe.

“Antes da Copa do Mundo já dizia que deveria ter convocado Kaká, Robinho e Luís Fabiano, pois eles jogaram a Copa de 2010. Já tinham experiência na competição. O Mundial tem sete jogos, não era para jogar 38 partidas”, afirmou Vampeta, que esteve em Santo André na semana passada para evento em restaurante da cidade.

Por essa falta de experiência, o ex-jogador compreendeu que os jogadores não souberam lidar com a responsabilidade imposta a eles. “Os caras sentiram a pressão que é jogar a Copa do Mundo no Brasil. Isso era visto quando eles entravam em campo chorando, com aquela mão no ombro. E na hora que precisou jogar, não jogaram”, disse. “Foi um ''''vareio'''' de bola contra a Alemanha, que mancha, e muito, a história da Seleção Brasileira. Não era para tomar só sete, era para o jogo terminar dez”, completou, inconformado.

Durante a campanha, Felipão revelou que se arrependeu de convocar um atleta, que não foi revelado quem é. Vampeta, assim como todos os brasileiros, também quer descobrir a identidade do jogador. “Quem será? Até eu quero saber. Pergunto para todo mundo, mas ninguém sabe. Um dia vou ter a chance de perguntar para o Felipão pessoalmente. Mas acredito que era um jogador titular”, palpitou Vamp, convocado justamente por Felipão em 2002.

CARTOLA

Considerado o “presidente da resenha” – gíria que define o líder das conversas nos times de futebol – em vários clubes por onde passou, Vampeta desde o ano passado é definitivamente presidente. O ex-jogador assumiu o comando do Grêmio Osasco Audax no final de 2013, depois de atuar como treinador e dirigente da equipe. Segundo o pentacampeão, não houve problemas de assumir o cargo, mesmo com toda responsabilidade dirigida a ele. 

“A transição foi tranquila. Continuo no mundo da bola fazendo o que gosto. Sou o presidente, mas tenho uma retaguarda muito grande que me ajuda e dá tranquilidade”, explicou. 




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