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Jornada de guerra sem fim para Kratos

Novo ‘God of War’ dá sequência para brutal e revolucionária franquia no PlayStation 4

Por Luís Felipe Soares
Diário do Grande ABC
22/04/2018 | 07:00
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Divulgação


Já se passaram 13 anos desde que Kratos iniciou sua revolta contra os deuses gregos e apresentou ao público a jornada visceral de God of War, do estúdio Sony Santa Monica, dos Estados Unidos. Suas aventuras em diferentes gerações de consoles estão no hall de grandes marcos do entretenimento pop contemporâneo, com impacto o bastante para motivar verdadeira revolução dentro dos games de ação modernos.

“God of War é um jogo diferente, que popularizou o gênero hack and slash (‘corta e massacra’, em tradução livre). Este tipo de jogo, que usa de muitos golpes e combos para destruir inimigos pelo cenário, é muito bem estabelecido hoje em dia. Mas, na época do PlayStation 2, ele estava começando a engrenar. God of War e Devil May Cry são os grandes propulsores. A primeira aventura de Kratos foi marcante por ser tão adulta”, explica Ariel Souza, cofundador e editor do site Combo Infinito (www.comboinfinito.com.br), especilizado em games e cultura pop em geral.

O apelo hardcore do jogo mostrou-se atrativo para o público, com o carisma brutal do personagem principal sendo um dos grandes trunfos da franquia, pronta para dar mais um passo importante, agora com exclusividade no PlayStation 4. Os fãs agora têm em mãos God of War (R$ 199,99, em média), cujo título minimalista pode ser associado ao quarto capítulo principal e a um recomeço. “Costumo dizer que, se a Nintendo tem Mario, a Sony tem Kratos. God of War, no PS2, surpreendeu todo mundo. O segundo jogo foi a confirmação de que se tratava de grande franquia. God of War 3 foi o ápice tecnológico para a época, rodando no limitado hardware do PS3. O novo jogo tem a missão de restabelecer a saga de Kratos, após o ligeiro fiasco de Ascension”, diz Souza, que já finalizou o aguardado jogo. “O impacto que um novo God of War traz é enorme, especialmente quando há mudança tão drástica na mecânica, história e no personagem.”

Tudo gira em torno do encontro de Kratos e seu filho Atreus. Eles precisam retirar todas as forças dessa união turbulenta e dramática para levar as cinzas da mãe do menino até reino além do habitado pelos humanos. O caminho da dupla cruza com o de criaturas da mitologia nórdica, com o protagonista mostrando seu poder ao mesmo tempo em que tenta proteger e ensinar o novo companheiro juvenil.

Até mesmo o estilo do personagem ganhou alterações para o projeto, com barba envelhecida e trajes tentando esconder as conhecidas tatuagens vermelhas. Em suas mãos, o machado mágico Leviathan é a arma da vez, sendo usada para combate e também para resolver puzzles. As batalhas e missões geram pontos de experiência a serem acumulados e distribuídos para a evolução de certos quesitos, caso da raiva de Kratos e da evolução de Atreus.

Pronto para agitar os fãs, God of War também promete alimentar especulações sobre o futuro da popular saga. “A mudança de mitologia que o game traz constrói fortes pilares neste novo jogo. Assim, podemos esperar que Kratos vá enfrentar mais inimigos poderosos e, quem sabe, preparar Atreus para que seja o novo Deus da Guerra”, comenta o gamer especialista. “Kratos está mais velho, mas longe de se aposentar do mundo dos games.” 




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