Se em 2017 Rincon ficou no topo de várias listas de melhores do ano com Galanga Livre, uma exploração livre entre o rap e o afrobeat, em 2018 ele vem colhendo com juros os frutos de anos e anos de dedicação à música nacional. São diversas parcerias, novos clipes, aparições na TV e a criação de um público fiel que canta com ele os versos de suas canções.
"Já ouviu falar em pobreza? Ela não morreu", canta em Ostentação à Pobreza. "Isto aqui é um decreto: se a coisa tá preta, é que a coisa tá boa", diz, antes de A Coisa tá Preta.
Com sua banda à vontade num palco tão grande, Rincon tem facilidade para comandar palmas e aplausos lá de cima.
No meio do show, ele chama Iza - uma de suas parcerias mais recentes. Duas estrelas da música brasileira contemporânea no maior palco de São Paulo.
"Esse é um país de alto índice de genocídio preto, isso acontece nas periferias comumente. É um indicador de que algo precisa ser mudado, certo?", diz em outro momento.
Antes de Ponta de Lança, a conclusão explosiva do show, ele diz: "Se alguém disser que o rap não tem nada a ver com Lolla, eu digo: ahn, ahn, ahn... não to entendendo nada!". Se Rincon falou, tá falado.
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