Historicamente, o Brasil é a segunda maior potência do Pan no basquete com 14 pódios, o mesmo número dos Estados Unidos, mas apenas seis ouros, contra oito dos norte-americanos. A ausência no Pan de Lima vem da péssima campanha na Copa América e decorre da grave crise financeira e administrativa pela qual passou a CBB (Confederação Brasileira de Basquete).
A confirmação da ausência do Brasil foi sacramentada nesta terça-feira com os resultados dos grupos B e C da Copa América. A vitória do Canadá sobre a Venezuela por 76 a 66 acabou com as chances do time comandado pelo técnico Cesar Guidetti. O torneio garante vaga no Pan aos sete mais bem colocados, mas o Brasil não figura nesta lista - a outra vaga é do Peru, por ser país-sede.
Em sua campanha, o Brasil venceu apenas a Colômbia, na estreia, por um placar apertado. Mas depois caiu diante do México e de Porto Rico. Para piorar, Bruno Caboclo se recusou a jogar durante o torneio e foi afastado. Ele já tinha negado a seleção no Pan de Toronto, em 2015, e nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Tudo isso só aumentou a crise na seleção.
A frustração é bem grande, ainda mais porque se comemorou recentemente 30 anos da vitória histórica no Pan de Indianápolis, nos Estados Unidos, quando o Brasil de Oscar e Marcel ganhou dos Estados Unidos, maior potência da modalidade, na casa do rival. Longe de Lima, o Brasil não poderá defender o seu título conquistado em Toronto, em 2015.
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