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Andamos no Nissan com célula de combustível de bioetanol; confira
Vagner Aquino
12/05/2017 | 07:47
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Divulgação


O primeiro encontro foi no Rio de Janeiro, durante os Jogos Olímpicos 2016. Agora, é hora de andar no Nissan e-NV200 e-Bio Fuel-Cell dotado da tecnologia SOFC (Solid Oxide Fuel Cell, que em português significa Célula de Combustível de Óxido Sólido) e que acaba de completar seu primeiro período de testes no Brasil.

Com poder de desenvolver até cerca de 140 km/h de velocidade máxima, a minivan (protótipo) se comporta, na prática, como qualquer carro de passeio com propulsão elétrica. Ausência de ruído, torque imediato e, claro, sem solavancos de câmbio.

Em desempenho, de fato, não há muito o que falar. Aqui, o que realmente importa é a tecnologia. Além do motor, estão por baixo da carroceria: reformador, célula de SOFC e bateria. Esta última tem 24 kWh. A autonomia é superior a 600 quilômetros. Isso tudo apenas com 30 litros de etanol no tanque, informa a marca.

A TECNOLOGIA EM SI
A tecnologia (anunciada em meados do ano passado) apresenta uma célula de combustível e-Bio, com um gerador de potência movido por meio de uma SOFC, que se utiliza da reação de diversos combustíveis com oxigênio (incluindo etanol e gás natural) para produzir eletricidade. Trocando em miúdos, o álcool (puro ou com até 55% de água) é transformado em energia para a bateria, que por sua vez coloca o carro em movimento (confira o ciclo na imagem abaixo).

Ainda não tem previsão de chegada às ruas – talvez, depois de 2020 – basicamente devido a três fatores: custo, cadeia de fornecedores e tamanho.

Se por um lado há problemas, por outro, solução. O Brasil tem ampla rede de abastecimento de etanol (devido a produção de cana-de-açúcar em abundância) e, por isso, foi escolhido pela Nissan para os primeiros testes. Se mostrou apto ao uso cotidiano no País.




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