Os próprios testes coletivos da pré-temporada demonstraram que a Ferrari pode ameaçar o domínio que rendeu para a Mercedes os títulos mundiais de pilotos e de construtores nos últimos três anos - duas conquistas foram com o inglês Lewis Hamilton, sendo que o alemão Nico Rosberg foi o campeão no ano passado.
Chefe da Mercedes, Toto Wolff admitiu nesta segunda-feira que a vantagem da Mercedes diminuiu consideravelmente. "O que vimos de Barcelona é que as diferenças na frente encolheram. Vamos ver como isso funciona em Melbourne, porque ainda não sabemos sobre as cargas de combustível, pesos ou ajustes de potência dos outros carros", afirmou.
Wolff, inclusive, admitiu a possibilidade de a Mercedes ser batida no próximo fim de semana, quando será disputado o GP da Austrália, no circuito de Melbourne. Mas ele garantiu que um possível revés não vai desanimar Mercedes no seu objetivo de ampliar a sua hegemonia na Fórmula 1.
"Levamos todos os nossos rivais a sério e respeitamos a habilidade de todos os times para encontrar a bala mágica. Todos eles estão cheios de pessoas muito inteligentes, as melhores do mundo em seus campos", disse. "Nós fizemos o melhor trabalho que pudemos no inverno e, se nós não formos os mais rápidos em Melbourne, então teremos que descobrir o porquê e o que precisa ser feito para nos levar de volta para o primeiro lugar", comentou.
Em 2017, a Mercedes seguirá com Hamilton e terá o finlandês Valtteri Bottas como seu novo companheiro de equipe após a decisão de Nico Rosberg de deixar a Fórmula 1. O campeonato será aberto no próximo domingo com a disputa do GP da Austrália.
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