Política Titulo São Caetano
Auricchio reconduz Marcos Bassi na reitoria da USCS

Nomeado por Pinheiro, professor ficará mais quatro anos à frente da universidade

Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
23/02/2017 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Nomeado pelo ex-prefeito de São Caetano Paulo Pinheiro (PMDB) como reitor da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), em 2013, Marcos Sidnei Bassi foi reconduzido ao comando da entidade pelo prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) para os próximos quatro anos. A portaria foi publicada ontem no Diário Oficial.

O nome de Bassi estava no topo da lista tríplice entregue pelo conselho universitário ao chefe do Executivo. Ao Diário, Bassi citou o equilíbrio financeiro da entidade como principal feito da sua primeira gestão.

“Quando assumi, ficamos muito preocupados com a questão financeira da universidade, que vinha gastando mais do que arrecadava há alguns anos. Tivemos de fazer cortes de despesas, no tocante a gastos pessoais, enxugamos a folha de pagamento e conseguimos otimizar a receita”, frisou o reitor, que sucedeu Silvio Minciotti (PSDB), atual secretário municipal de Desenvolvimento Econômico. No ano passado, a volta de Minciotti ao comando da universidade – foi reitor entre 2008 e 2013 – chegou a ser ventilada nos bastidores, mas o tucano foi conduzido ao secretariado de Auricchio.

Sob o comando de Bassi e durante a gestão Pinheiro, a USCS implementou o programa de concessão de bolsas de estudo 100% gratuitas. Atualmente, segundo a entidade, 500 alunos que residem na cidade são beneficiários da gratuidade. Ao todo, 1.600 estudantes recebem algum tipo de desconto nas mensalidades.

Para o próximo mandato, Bassi defende a ampliação das gratuidades, desde que as exigências sejam mais restritas, como a diminuição da renda familiar mínima estabelecida para a entrega do benefício. “A gente sugeriu ao prefeito que a concessão de bolsas fosse mais rigorosa, que dessem realmente para quem precise.”

Como alternativa às gratuidades, Bassi sugere que seja implementado um fundo de bolsas de estudo, a fim de financiar cursos de estudantes de baixa renda, nos moldes do programa do governo federal Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). “A gente vai tentar constituir um fundo para (o investimento nos alunos da USCS) não depender do dinheiro da Prefeitura, ainda mais na situação de crise econômica que estamos vivendo. Desta forma, acho mais justo dar condições para aquele que quer estudar e depois possa arcar com os estudos no futuro, do que a administração usar um recurso que poderia ser utilizado em outras áreas”, frisou, ao destacar ainda que, em 2016, a USCS fechou o ano com superavit de quase R$ 9 milhões. 




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