Segundo Novak, em entrevista para a agência de notícias russa Tass, as reservas globais de petróleo devem cair em mais 100 a 120 milhões de barris por dia até julho e mais três ou cinco países devem se unir ao acordo de redução na produção.
De acordo com o ministro, o principal objetivo de Moscou com a medida não é impactar significativamente o preço do petróleo. A principal questão do acordo de corte é reequilibrar o mercado e reduzir o excesso de oferta de oferta global de petróleo, disse.
"Acreditamos que o principal não é o preço, mas trazer as reservas mensais médias de volta para o nível médio de cinco anos", afirmou o ministro.
Novak ainda disse que não planeja nenhum tipo de compensação por causa da provável extensão do acordo de corte na produção de petróleo entre os membros e não-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Mesmo com a proposta de extensão do corte na produção, a Rússia pretende propor na reunião entre a Opep e países não-membros nos dias 24 e 25 de maio, em Viena, que os parâmetros do acordo sejam mantidos, segundo o ministro.
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