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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

Medicamento de alto custo: até quando?
Do Diário do Grande ABC
01/12/2018 | 08:53
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Artigo

A ninguém interessa a interminável omissão na descentralização da distribuição dos medicamentos de alto custo do Hospital Mário Covas, em Santo André, para outras cidades do Grande ABC. Acabar com este calvário, absurdo e desnecessário, tornou-se questão prioritária para a Saúde da região. Injustificados obstáculos, com vícios de origem, há muito vêm sendo discutidos nas mídias locais sem que nenhum município assuma o protagonismo desta ação tão necessária.

A tarefa, levada ao Consórcio Intermunicipal, ainda não evoluiu para encaminhamento definitivo e não há transparência quanto aos óbices da sua execução. Entendo que o Consórcio é o estamento indicado para solução consensual e a morosidade não tem respaldo plausível à luz do bom-senso. Aliás, em tempo de dissidências, eis bom motivo para se repensar a união das cidades que o compõem, para além de interesses políticos pessoais ou partidários.

A situação estressante, e até mesmo humilhante, a que são submetidos cerca de 50 mil pacientes ou familiares psicologicamente afetados, compromete a direção do complexo hospitalar perante a opinião pública com problema cuja gestão extrapola suas obrigações. Assim sendo, dividir a responsabilidade da entrega desses medicamentos ajuda dirimir dúvidas, facilitar cobranças, além de evitar críticas nem sempre pertinentes.

Então, quais ações estão sendo propostas? Falamos sobre o assunto com os secretários estaduais de Saúde, atual e anterior, e a resposta é que são aguardadas definições das secretarias municipais sobre locais e logística para execução do processo. Poupatempo? UBS? Hospitais?AMEs? Modo de transporte e armazenamento? Modo de dispensação? Segurança? Evidentemente, qualquer um destes motivos nem de longe se justifica como obstáculo sério dentro da nossa realidade administrativa. Não se trata de comprometimento orçamentário que necessite prévio provimento, mas de sinergismo que destrave liames burocráticos. Com a palavra os senhores secretários e as Câmaras municipais.

Se o assunto do momento em São Caetano é poupar tempo na Saúde, nada mais coerente com essa premissa do que tornar menos difícil a vida de aproximadamente 3.000 pacientes portadores de doenças graves, que são obrigados a se locomover até Santo André, muitas vezes sem condições físicas ou materiais para fazê-lo. Na nossa cidade, com 15 km² de área, seria até possível programação de distribuição em domicílio. Manter em pauta permanente esta reivindicação é, antes de tudo, questão de respeito e humanidade com população bastante vulnerável.

José Roberto Espíndola Xavier é médico.

Palavra do leitor

Intocáveis
Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) – fora raríssimas exceções – continuam humilhando os trabalhadores e aposentados e mexendo cada vez mais no bolso do povo brasileiro. Os que se acham ‘deuses’ e os que ‘já são’ estão se lixando pelo bem geral da Nação. Estão preocupados com seus salários e interesses próprios e sentindo-se intocáveis. Pois esse é o maior peso morto que a população brasileira carrega nas costas. O povo espera que a verdadeira justiça seja feita o mais rápido possível e venha à tona, para que o Brasil se livre desse fardo e volte a ser a Nação da ‘ordem e do progresso’, com as pessoas de boa vontade.
Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá

Cachorro grande
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, declarou que o Programa Mais Médicos, criado em comum acordo entre o Brasil, na época governado pelo PT, e Cuba, tinha a finalidade de ajudar a sustentar financeiramente o regime ditatorial daquele país, e que isso era evidente, pois, quando ele propôs mudanças no programa, o governo cubano não aceitou e rompeu o contrato, retirando os profissionais do Brasil. Em que pese o fato de que realmente o dinheiro que o governo brasileiro repassava para o Programa Mais Médicos, fosse, em quase toda sua totalidade, destinado ao governo cubano, esse acerto foi à época, feito entre os presidentes dos dois países e, agora, com o fim de tal programa, da forma como aconteceu, quem ficou prejudicada foi a população de baixa renda que reside no interior do Brasil, que ficará temporariamente sem atendimento, quiçá, definitivamente, pois muitos médicos brasileiros não aceitam trabalhar, por exemplo, em cidades do extremo Norte do Brasil
Uiltom Herédia Fróes
São Bernardo

Rato Teixeira
Li com surpresa e até achei engraçado o título ‘Sobrinho de Kiko, Rato presidirá a Câmara em Ribeirão Pires’ (Política, ontem). A reportagem informa que Rato Teixeira, sobrinho do prefeito Adler Kiko Teixeira, foi eleito presidente do Legislativo Municipal. Diante disso, resolvi pesquisar nos sites das Câmaras do Grande ABC os nomes curiosos de parlamentares eleitos. E acabei encontrando apelidos até que sugestivos. São os casos de Fumassa (com dois ‘Ss’ mesmo), Professor Minhoca, de Santo André. Já em São Bernardo encontrei dois vereadores: Gordo da Adega e Toninho da Lanchonete. No Legislativo de São Caetano: Sidão (com ‘S’) da Padaria e Chico Bento. Em Diadema tem os vereadores Pretinho, Célio Boi, Boquinha e Zé do Bloco. A Câmara de Mauá parece ser a líder em vereadores com apelidos, senão vejamos: Cachorrão, Tchacabum, Melão, Bodinho, Samuel Enfermeiro e Ricardinho da Enfermagem. Ribeirão Pires elegeu para vereadores, além do Rato, Danilo da Casa da Sopa, Arnaldo Sapateiro, Banha e Rogério do Açougue. No site da Câmara de Rio Grande da Serra não encontrei vereadores com apelidos.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Passeio
Sobre a reportagem ‘Pedal Anchieta causa receio em relação a trânsito no acesso ao Riacho Grande’ (Esportes, ontem), em certo trecho afirma que “Diferentemente do divulgado pelos organizadores, a Prefeitura de São Bernardo informou, por nota, que recebeu ofício sobre o evento, ‘mas que não participou de sua organização e não tem ciência de toda a estrutura do mesmo’”. Isso não corresponde à realidade. O evento teve início dia 30 de maio, quando o governador Márcio França sancionou lei criando a Rota Cicloturística Marcia Prado, que passa, inclusive, por São Bernardo, e irá beneficiar em muito o turismo na cidade. Foi constituído CicloComitê Paulista, com participação das secretarias do Meio Ambiente, dos Transportes, do Turismo, DER, Artesp, Ecovias, OAB-SP e diversos ciclistas. E, ainda, representantes das prefeituras de São Bernardo, Cubatão e Santos, cidades que estiveram na maioria das 31 reuniões preparatórias ao evento. Inclusive, uma dessas reuniões ocorreu no gabinete do prefeito de São Bernardo, com a presença de vários integrantes da administração municipal e o comando da GCM. Para o evento de amanhã, a GCM da cidade e a CET estão envolvidas, mobilizadas e trabalhando incansavelmente na organização.
Aparecido Inácio Ferrari de Medeiros, presidente da Comissão de Advogados Ciclistas da OAB-SP e integrante da comissão organizadora 




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