(São Paulo) – O Brasileiro está absolutamente emocionante. As alternâncias na primeira colocação são tão evidentes que mesmo a ausência dos grandes craques nacionais que atuam no exterior faz o torcedor esquecer certas carências e deficiências.

Há de se reconhecer que vários técnicos brasileiros utilizam esquemas conservadores, pra não dizer retrancados. Isso não mostra um jogo reluzente, mas a Copa da Rússia comprovou que muitas equipes jogam primeiro para não tomar gol. Depois, se der, marcar pelo menos um golzinho.

Em 2018, a cada rodada, nota-se que o título brasileiro está completamente aberto. Diferente do ano passado quando o Corinthians teve tanta vantagem que desde o primeiro turno ele já era indicado como o possível campeão.

Se continuar desse jeito vamos até a última rodada sem saber quem ficará com o título. Um pequeno deslize, um simples vacilo e até os grosseiros erros da arbitragem, decidirão o Brasileiro de 2018.

Não dá mais

Não é só o Palmeiras que está reclamando do bizarro pênalti marcado no jogo contra o Cruzeiro. O Bahia protesta pelas falhas do árbitro no jogo contra o Internacional. O Atlético-PR reclama que perdeu para o Santos injustamente. E quem foi o culpado na visão dos paranaenses? O árbitro.

A Fifa oficializou o VAR na Copa da Rússia. Aqui no Brasil a tecnologia tem provocado mais confusão do que solução. E os 20 clubes da Série A têm mais do que um motivo para reclamar de arbitragem nessas 27 rodadas.

A solução é profissionalizar os árbitros e tirá-los da CBF. Com independência e mais capacidade para o trabalho, com treinamentos especializados e ajuda psicológica, a arbitragem poderá melhorar.
Pobre Santos

Vozes experientes vindas da Vila Belmiro afirmam que José Carlos Peres não caiu porque os sócios acham seu vice pior do que ele. Por isso o impeachment não foi aprovado.

Dá para dormir com um barulho desses?