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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
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Palavra do leitor
A derrocada do Ensino Médio
Por Do Diário do Grande ABC
01/09/2018 | 10:50
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O resultado do Saeb (Sistema de Avaliação do Ensino Básico), que acaba de ser divulgado, é um libelo sobre as políticas educacionais. Não obstante o avanço tecnológico, mais de 70% dos alunos terminam o Ensino Médio insuficientes em português e matemática. Resultado pior do que os auferidos há 20 anos. O consolo é que no Ensino Fundamental a insuficiência é menor. O governo atual e os que o sucederem têm o dever de reverter a curva negativa para que os concluintes – todos na faixa crítica de se definirem profissionalmente – tenham a competência que o mercado exige e não sejam, por falta de oportunidade, presas fáceis do crime organizado.

Historicamente, as famílias e a sociedade brasileira não conseguem informar suas crianças e jovens sobre a real necessidade da Educação. Pais e mães sem informação e escolas despreparadas são incapazes de fazer o jovem entender que sem estudar devidamente estará alijado das oportunidades e será fatalmente levado a uma vida de dificuldades e até miserável. A maioria dos indivíduos só vai perceber isso na prática, quando o tempo ideal para o aprendizado já foi perdido. Alguns conseguem recuperar, a maioria, não.

A estrutura educacional, por seu turno, em vez de se ater às funções de transferência de conhecimento e cidadania, tem sido irresponsavelmente utilizada para a difusão de ideologia política e de gênero. Professores insuflados para o grevismo e doutrinados ideologicamente conduzem os alunos ao atual estado de coisas. E a política educacional, irresponsavelmente voltada para a produção de número e não de qualidade, permite que se formem alunos que não saberão o que fazer do diploma. É um círculo vicioso que se processou nas últimas gerações e transforma o outrora respeitável ambiente escolar em território hostil, onde o aprendizado é deficiente e a segurança é cada dia mais precária.

Resgatar a juventude é necessidade extrema para o futuro do País. Da mesma forma que nas últimas décadas se proliferou equivocadamente a política e a ideologia como salvadoras únicas da Pátria, é preciso encontrar formas de convencer o jovem de que, sem se educar, não chegará a lugar algum e terá uma vida difícil. Quanto aos professores, é necessário cuidar de seus salários e carreiras, mas lembrá-los da tarefa de ensinar suas matérias e deixar o proselitismo político para os partidos. A escola existe para transmitir conhecimentos. Militância se deve fazer em outros lugares.

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da Aspomil (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo) 

Palavra do leitor

Coluna Memória 

 Por Chronos, como o tempo urge. Neste domingo (2 de setembro) – para o deleite dos medicinetes – a coluna Memória comemora seu 31° Natalício. Parabenizo este periódico por destinar a página 2, do caderno Setecidades, para que o escritor e jornalista Ademir Medici, incansável paladino em prol da memória e patrimônio regional, brinde seus incontáveis leitores do Grande ABC com reportagens que têm no seu bojo acontecimentos e personagens marcantes, que contribuíram – sobremaneira – para a pujança regional, bem como deixaram marcas indeléveis entre nós. Espero não ter partido de maneira compelida – no Expresso da Eternidade – quando a coluna Memória comemorar seu Jubileu de Ouro, no ano de 2037. Vida longa e vigorosa para o conceituado Ademir Medici, que a exemplo do Ditinho da Congada, muito contribui para a preservação da Cultura, memória e patrimônio regional. Que Mnemosine o tenha como pupilo sempre. Saudações medicinetes. Até breve.

João Paulo de Oliveira 

 Diadema

Brasil dos desperdícios

 Precisava o País ter exagerados 5.570 municípios? Lógico que não. E a manchete ‘Uma a cada três cidades não gera receita nem para pagar prefeito’ Estadão, 26 de agosto) retrata bem a irresponsabilidade da classe política, que depois da Constituinte de 1988 permitiu ao Congresso autorizar a criação de 1.578 municípios. Se os parlamentares tivessem um mínimo de dignidade pública, respeitariam estudo feito pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio), que constatou que 1.872, ou quase 34% dos 5.570 municípios, não geram receitas para cobrir sequer suas despesas. São cidades de até 20 mil habitantes, sem mínima estrutura para oferecer melhorias aos seus munícipes. O estudo aponta que a fusão destes municípios traria economia para o País de R$ 6,9 bilhões, ao ano. Afinal, seriam eliminados milhares de cargos de prefeitos, vereadores e servidores por indicação política. E muitos ralos que hoje fomentam a corrupção seriam eliminados.

Paulo Panossian

 São Carlos (SP)

Decisão importante

 Em breve teremos de tomar uma decisão muito importante, que se bem-sucedida poderá mudar e melhorar a vida dos cidadãos, nas eleições de 7 de outubro. No que se refere aos candidatos a presidente, todos têm a receita para arrumar o País, mas ninguém diz como. O que se vê no dia a dia é um candidato querendo desgastar o outro. Fora essa guerra midiática, o eleitor continua sem saber em quem votar. Toda essa dificuldade em traduzir ao eleitor os reais problemas e suas soluções deixam o eleitor confuso. Todos prometem criar empregos e esbarram no como. Se fosse simples criar emprego, o governo atual não teria criado? Não é preciso ser nenhum economista para saber que para criar empregos é preciso investimento, é preciso dinheiro. E como acreditar em mudanças com presidenciáveis sem a menor condição de mudar o status quo. E por quê? Porque o maior entrave hoje é o Congresso Nacional, que só faz o que lhe convém, e no momento a preocupação deles é garantir o foro privilegiado. O Brasil? Ora o Brasil.

Izabel Avallone

 Capital

Pior impossível

 É impressionante os discursos vagos, os projetos de governo inconsistentes e inexequíveis que são apresentados pelos candidatos às eleições de outubro próximo. Chega a ser constrangedor para quem assiste. É aquela situação em que sentimos a vergonha alheia. A única coisa que eles sabem mesmo é da vida pregressa dos adversários, ricas em detalhes sórdidos, que não hesitam em divulgar. É só isso que vemos.

Maria Elisa Amaral

 Capital

‘Debi e Loide’

 Lula e Haddad estão mais para Debi e Loide do que para candidatos a serem levados a sério. Primeiro por serem do PT; segundo porque ficaram no poder mais de 14 anos e só agora falam em mexer na alíquota do Imposto de Renda. Ou seja, devem estar de gozação, achando que o povão que infelizmente os colocou no poder continua otário. Por que nada fizeram nesse tempo todo se era algo que sempre questionaram quando oposição? Porque na verdade o PT e sua cumpanheirada queriam mesmo é se dar bem e o povão que se exploda. Só em Brasília colocaram mais de 100 mil cumpanheiros, para pagarem o dízimo ao ético e honesto partido. Na verdade, tanto o Lula quanto Haddad deveriam ficar inelegíveis pelo resto da vida. Chega de hipocrisia e fanatismo cego. O Lula tem só oito processos nas costas. De santo não tem nada.

Zureia Baruch Jr

 Capital 




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